Polícia prende três pessoas por morte de advogado do Prerrogativas
Polícia Civil investiga hipótese de latrocínio; ele foi encontrado morto em Higienópolis, região central de São Paulo
Três pessoas foram presas por envolvimento na morte do advogado fundador do Prerrogativas Luiz Fernando Pacheco, de 55 anos, ocorrida em Higienópolis, região central de São Paulo.
Imagens de uma câmera de segurança mostraram que o advogado entrou em uma luta corporal pouco antes de ser encontrado morto. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de latrocínio.
Segundo apuração da CNN, os presos suspeitos de envolvimento no crime foram identificados como Lucas, Ana Paula e José Lucas. Veja:
A prisão foi feita por policiais do 4º Distrito Policial (Consolação). As imagens do local estão sendo investigadas para o total esclarecimento dos fatos.
Uma das prisões ocorreu na quinta-feira (2). As outras duas prisões foram realizadas nesta sexta-feira (3).
Vejam as imagens do momento em que os suspeitos chegam a delegacia:
O crime
O episódio ocorreu na esquina das ruas Itambé e Maranhão, a mesma área onde ele foi localizado sem vida, na madrugada de quarta-feira (1º).
A CNN apurou que a principal linha de investigação da Polícia Civil é a de latrocínio. O boletim de ocorrência atualizado na quinta-feira (2) aponta que peritos identificaram impressões digitais de um suspeito em um poste que aparece nas imagens.
As gravações analisadas pela polícia mostram que Pacheco caminhava sozinho, aparentemente embriagado e cantando, quando foi abordado por um homem e uma mulher.
O suspeito tenta mexer em seu bolso, mas o advogado reage e é agredido com socos, cotoveladas e, em seguida, um golpe que o derruba no chão. Ele bate a cabeça com força e, após a queda, os agressores fogem levando seus pertences.
Uma testemunha que passava de carro presenciou a cena e chamou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A ambulância, no entanto, levou mais de 40 minutos para chegar. Não ficou claro se Pacheco morreu ainda no local ou no hospital.
No fim da noite de terça-feira (30), antes da agressão, o advogado havia deixado um bar e seguiu a pé em direção à sua casa. Em mensagens a amigos, chegou a brincar dizendo que teria ingerido metanol, mas pessoas próximas afirmaram à CNN que se tratava de uma piada. A polícia descarta, até o momento, intoxicação como causa da morte, embora aguarde laudo do IML (Instituto Médico-Legal) para confirmar.