Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    São Paulo confirma primeiro caso de febre amarela do ano

    Paciente é um homem, 27, morador da capital paulista, que esteve em área rural no interior do estado

    Guilherme Gamada CNN , São Paulo

    A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo confirmou o primeiro caso de febre amarela em humano em 2025. O caso é de um homem de 27 anos, morador da capital paulista, que esteve recentemente em uma área rural no município de Socorro (SP), na região de Campinas (SP).

    O Instituto Adolfo Lutz (IAL) confirmou nove casos da doença em macacos. Todos os casos no interior de São Paulo: sete na região de Ribeirão Preto (SP), um em Pinhalzinho (SP) e outro em Socorro (SP).

    A transmissão da doença não ocorre dos macacos para os humanos. A infecção acontece pela picada de mosquitos silvestres, que vivem em zona de mata e não habitam o ambiente urbano das cidades.

    Com o caso confirmado, a SES reforçou a importância da vacinação para prevenção e controle da doença.

    A vacina é a única forma de prevenir a doença. Portanto, para quem for viajar para áreas de mata, acampamentos, trilhas e cachoeiras, é recomendado se vacinar com pelo menos dez dias de antecedência, já que o início da proteção ocorre entre o oitavo e o décimo dia após a administração da vacina

    Regiane de Paula, coordenadora de Controle de Doenças (CCD/SES-SP)

    Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer, de acordo com o Ministério. A recomendação da pasta é de procurar ajuda médica assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas.

    Saiba os sintomas da febre amarela

    •  Início súbito de febre;
    • Calafrios;
    • Dor de cabeça intensa;
    • Dores nas costas;
    • Dores no corpo em geral;
    • Náuseas e vômitos;
    • Fadiga;
    • Fraqueza.

    Quem pode se vacinar

    A vacina contra a febre amarela integra o calendário de vacinação e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do estado de São Paulo. Desde 2020, o Ministério da Saúde segue dois grupos de  recomendação:
    • Para crianças menores de 5 anos de idade são duas doses, a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos.
    • Para crianças a partir dos 5 anos, a vacina é dose única.

    Tópicos