Velório de ex-delegado-geral executado no litoral de SP será hoje na Alesp
Ruy Ferraz Fontes foi morto em uma emboscada em Praia Grande; enterro será no Cemitério da Paz, no Morumbi
O velório de Ruy Ferrz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, vai acontecer na manhã desta terça-feira (16), no Hall Monumental do Palácio 9 de Julho, sede da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), das 10h às 15h. O sepultamento está previsto para às 16h, no Cemitério da Paz, no Morumbi.
Ruy foi morto a tiros na noite de segunda-feira (15), em Praia Grande, na Baixada Santista (SP). Ele era reconhecido por sua luta contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e era considerado como um dos principais inimigos da facção.
Com pouco mais de 40 anos dedicados à Polícia Civil, Fontes assumiu importantes cargos ao longo da carreira, entre elas a de diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital). Atuou também no DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no Denarc (Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico) e no Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).
Sua posição de maior destaque foi como delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo entre janeiro de 2019 e abril de 2022.
Atualmente, Ruy ocupava o cargo de secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande
Execução
O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo foi assassinado a tiros de fuzil no início da noite de segunda-feira. Imagens obtidas pela CNN mostram criminosos armados durante a ação.
O carro da vítima foi atingido por um ônibus durante a fuga, capotou e, em seguida, os criminosos realizaram a execução. Após o crime, os suspeitos fugiram.
Segundo informações da corporação, ele foi baleado e não resistiu aos ferimentos. O atual delegado-geral, Artur Dian, confirmou o crime e se deslocou para o município.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo lamentou a morte e informou que policiais militares atenderam rapidamente à ocorrência e localizaram o veículo utilizado pelos criminosos.
A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol do Brasil) também lamentou o ocorrido: "Trata-se de uma tragédia de proporções inenarráveis, que atinge não apenas a Polícia Civil, mas toda a sociedade brasileira, pois cala uma voz firme e comprometida com a lei, a justiça e a proteção da cidadania."
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo


