PR: Homem é preso por suspeita de matar rapaz e afirma ser serial killer

Suspeito confessou assassinato de Danilo Roger Bido Ferreira e disse ser responsável por outras supostas três mortes, em Iporã (PR)

Gabriela Garcia, da CNN Brasil, em Porto Alegre
Danilo Roger Bido Ferreira, de 32 anos, foi assassinado a facadas, em um local a 3 km de distância da casa da mãe  • Reprodução/Redes sociais
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Um homem de 23 anos foi preso, nesta quarta-feira (5), suspeito de matar Danilo Roger Bido Ferreira, de 32 anos, em Iporã, no Noroeste do Paraná.

O crime ocorreu em agosto. À PCPR (Polícia Civil do Paraná), o suspeito confessou o assassinato e disse ser um serial killer, responsável por outras supostas três mortes no município.

Conforme o delegado Luã Mota, o suspeito disse que teria atraído Danilo para um encontro amoroso, em um lugar ermo. Quando os dois se encontraram, ele assassinou a vítima a facadas.

Ainda de acordo com o relato do preso à polícia, após o crime, ele retornou caminhando para casa. Depois, colocou fogo nas roupas que havia utilizado.

O próprio suspeito indicou aos policiais a localização da faca usada no assassinato, que foi encontrada embaixo do colchão, na residência dele. Ainda, em depoimento, disse que teria agido sozinho e que não teve ajuda de ninguém antes ou após o crime.

O delegado também relatou que o jovem disse à polícia que é um assassino em série e que teria relação com outras três mortes ocorridas em Iporã, em 2025.

A PCPR irá realizar diligências para apurar se ele é, de fato, autor dos homicídios.

Entenda o caso

Danilo Roger Bido Ferreira estava na casa da mãe, na noite de 30 de agosto. Quando já estava de pijama, ele teria dito a ela que precisava buscar um carregador de celular na casa de uma amiga. A vítima saiu do imóvel por volta de meia noite e, a partir daí, não manteve mais contato com a mãe.

Na manhã do dia 31 de agosto, um casal que passava pela zona rural de Iporã encontrou o corpo e acionou a Polícia Militar. Danilo foi encontrado morto, com marcas de facadas, próximo ao carro dele, em um local a cerca de 3 km de distância da casa da mãe.

O veículo estava com manchas de sangue e o celular da vítima não foi encontrado.