Prefeito diz que cidade do RS devastada por enchente não suporta nova cheia
Impacto sobre a população de 12,3 mil habitantes foi total, com obstrução de vias, interrupção temporária de serviços públicos e privados, perdas econômicas e materiais incalculáveis
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Momento em que a ponte é arrastada pela água no interior do Rio Grande do Sul • Reprodução/redes sociais
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Avião da FAB sobrevoa região alagada após fortes chuvas no Rio Grande Sul • Força Aérea Brasileira
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Carro sendo recuperado por um guindaste após ser levado pela força da correnteza • Reprodução/ Portal Clic
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Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas
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Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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Rio Grande do Sul é atingido por fortes chuvas • Reprodução/ Redes Sociais
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Imagens de drone mostram dimensão da enchente em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul • Divulgação
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Câmeras flagram grande deslizamento de terra em rodovia no RS; dois ficaram desaparecidos em São Vendelino • Reprodução
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Prefeitura de Putinga alerta para possibilidade de rompimento de barragem. Cidade foi tomada pelas águas • Reprodução
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Morador mostra queda de árvore em Porto Alegre • Divulgação
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FAB resgata família após tempestades no Rio Grande do Sul • FAB
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Casas inundadas perto do rio Taquari após fortes chuvas na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul • 01/05/2024REUTERS/Diego Vara
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Casas inundadas perto do rio Taquari após fortes chuvas na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul • 01/05/2024REUTERS/Diego Vara
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Trânsito bloqueado na RSC - 287, nas proximidades de Candelária • Prefeitura de Candelária/Reprodução
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Imagens de drone mostram água invadindo ponte na BR-386, em Lajeado, no Rio Grande do Sul • Ismael Salvatori/Governo de Estrela
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Vista aérea de área inundada perto do rio Taquari, na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul • 01/05/2024 REUTERS/Diego Vara
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Pontos de alagamento em ruas da cidade de Venâncio Aires, no Rio Grande dos Sul, nesta quarta-feira, 01 de Maio de 2024, ocasionada pelas fortes chuvas e transbordamento do Rio Arroio Castelhano. Hoje, algumas ruas da cidade tiveram o acesso liberado, mas muitos moradores ainda encontram suas residências atingidas pela água • LEANDRO OSÓRIO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Imagem da barragem da Usina 14 de julho impactada pelas chuvas. Estrutura rompeu parcialmente no Rio Grande do Sul • Reprodução/Redes Sociais
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As constantes chuvas no Rio Grande do Sul causaram a elevação do Rio Taquari, em Venâncio Aires, no Vale do Taquari • Leandro Osório/Ato Press/Estadão Conteúdo
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Rio Guaíba, em Porto Alegre (RS), que ultrapassou a cota de transbordamento • Divulgação
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Loja da Havan em Lajeado é tomada pelas águas • Reprodução/Twitter
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Tecnologia de visão noturna usada pela FAB no resgate de vítimas no Rio Grande do Sul • Divulgação/FAB
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Pessoas são resgatadas de telhados em alagamentos no RS • Divulgação/PMSP
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Forças de segurança, como bombeiros, Exército e agentes públicos do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), fecharam as comportas entre as Avenidas Mauá e Castello Branco, em Porto Alegre (SP), nesta quinta-feira, 2 de maio de 2024, por conta da cheia do Guaíba • Edu Andrade/Fatopress/Estadão Conteúdo
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Lula e Eduardo Leite em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em encontro para definir ações sobre os alagamentos • Ricardo Stuckert / PR
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Áreas em vermelho que devem ser afetadas pela cheia do Guaíba, em Porto Alegre • Defesa Civil do RS
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Comporta do Guaíba se rompeu em Porto Alegre (RS) após fortes chuvas que atingem o estado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
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Avenida alagada em Porto Alegre (RS) • Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
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Vista aérea da enchente que atinge a cidade de Porto Alegre,no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira, 03 de maio de 2024. • MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Terminal de ônibus em Porto Alegre (RS) ficou debaixo d'água • Isadora Aires/CNN - 3.mai.2024
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Vista aérea da enchente que atinge a cidade de Porto Alegre (RS); ao fundo, o estádio Beira-Rio • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
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Com transbordamento do Guaíba, ruas de Porto Alegre ficaram debaixo d'água • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
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Avenidas de Porto Alegre (RS) foram tomadas pela água • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 3.mai.2024
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Com risco de desabastecimento, Defesa Civil busca rotas para ajuda humanitária no Vale do Taquari • Defesa Civil do RS
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Prateleiras vazias em supermercados de Porto Alegre, após fortes chuvas • Reprodução / Redes Sociais
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Veja como ficou a loja da Havan em Lajeado após enchente devastadora no Rio Grande do Sul • Havan
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Veja como ficou a loja da Havan em Lajeado após enchente devastadora no Rio Grande do Sul • Havan
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Estragos em São Sebastião do Caí , no Rio Grande do Sul • Arquivo Pessoal
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Vista geral da Praça da Alfândega, em Porto Alegre (RS), após cheia do Guaíba • Donald Hadlicj/Còdigo19/Estadão Conteúdo
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Marcacão da Defesa Civil de Porto Alegre na Usina do Gasômetro, instantes antes da marca atingir 4,77 metros • Defesa Civil Porto Alegre
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Ônibus do Grêmio foi praticamente encoberto pela água no CT Luiz Carvalho • Reprodução/Redes sociais
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PM de SP resgata 10 vítimas ilhadas no RS • PMSP
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Árvores ficam quase submersas no Parque da Marinha do Brasil, em Porto Alegre (RS) • Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre
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Câmera de segurança da prefeitura mostra a altura da água no Centro Histórico de Porto Alegre (RS) durante enchente histórica • Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre
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Vista aérea de veículos atingidos pelas fortes chuvas e enchentes em Encantado, no Rio Grande do Sul • 03/05/2024 REUTERS/Diego Vara
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Porto Alegre (RS) é atingida pela maior enchente da história • Matheus Piccini/Fotoarena/Estadão Conteúdo - 04.mai.2024
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Região do Mercado Público de Porto Alegre (RS) foi tomada pela água durante enchente histórica na capital gaúcha • Reprodução/redes sociais
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Casa destruída após tempestade em Sinimbu (RS), a cerca de 185 km de Porto Alegre • Gustavo Mansur/Palácio Piratini
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Imagem de baratas "escapando" dos alagamentos da cheia do Guaíba em Porto Alegre viralizaram nas redes sociais • Reprodução/Redes Sociais
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Ruas da cidade de Porto Alegre (RS) foram alagadas após o transbordamento do lago Guaiba, neste sábado, 4 de maio de 2024. As águas passaram de 5 metros. Imagem mostra pátio de carros tomado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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Equipes trabalham no resgate de pessoas que ficaram ilhadas após o lago Guaiba registrar cheia histórica, em Porto Alegre (RS) • Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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Na maior enchente de Porto Alegre (RS), bombeiros usam sacos de areia para tentar escorar comporta do Guaíba • Matheus Piccini/Fotoarena/Estadão Conteúdo - 04.mai.2024
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Vista da pista alagada do Aeroporto Salgado Filho, localizado em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), que está com as operações suspensas por tempo indeterminado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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Vista da pista alagada do Aeroporto Salgado Filho, localizado em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), que está com as operações suspensas por tempo indeterminado • Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo
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Vista das ruas do centro da cidade de Porto Alegre (RS), onde equipes trabalham no resgate de pessoas que ficaram ilhadas após o Lago Guaiba registrar cheia histórica • MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Gramado da Arena do Grêmio foi tomado pela água das chuvas no RS • Reprodução/Instagram
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Arredores da Arena do Grêmio ficaram alagados • Reprodução/Redes sociais
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Alagamentos em Porto Alegre após cheia do lago Guaíba • Ricardo Reinbrecht
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Rio Guaíba alagando rua em Porto Alegre • MetSul
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Áreas em vermelho são afetadas pela cheia do Guaíba • Defesa Civil
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Imagens da destruição em Arroio do Meio • Divulgação
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Enchente na região do Centro Administrativo Municipal de Porto Alegre • Matheus Piccini/Fotoarena/Estadão Conteúdo
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Região da Praça da Alfândega, em Porto Alegre (RS), antes e depois da enchente histórica • CNN
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Imagens da destruição em Arroio do Meio • Reprodução
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Vista aérea do Estádio Beira-Rio, neste domingo, 5 de maio de 2024. O entorno e diversos pontos da cidade encontram-se alagado devido às fortes cheias do Guaíba
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Lula sobrevoa áreas atingidas por enchentes no Rio Grande do Sul • Ricardo Stuckert/PR
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Pelo menos 3,5 mil animais ilhados pela chuva foram resgatados no Rio Grande do Sul • Grupo Amor em Patas
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Ruas alagadas em Porto Alegre • 05/05/2024REUTERS/Renan Mattos
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Ponte que liga os municípios de Lajeado e Estrela, no Rio Grande do Sul, foi danificada por causa das chuvas • Divulgação/Defesa Civil de São Paulo
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Enxurrada destruiu a loja da Havan e arredores em Lajeado (RS) • Divulgação/Defesa Civil de São Paulo
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Imagem de doações para vítimas das chuvas no RS • Edson de Souza/Thenews2/Estadão Conteúdo
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Voluntários que têm embarcações e motos aquáticas estão liberados para auxiliar no resgate de vítimas das enchentes. Não há exigência de habilitação para condução desses equipamentos no Rio Grande do Sul • Gustavo Mansur/Secom
Nas enchentes de maio de 2024, no Rio Grande do Sul, as águas do Rio Taquari subiram tanto que alcançaram cerca de 60% da área urbana do município de Cruzeiro do Sul, um dos mais devastados da região.
O impacto sobre a população de 12,3 mil habitantes, no entanto, foi total, com obstrução de vias, interrupção temporária de serviços públicos e privados, perdas econômicas e materiais incalculáveis, bem como destruição de escolas e posto de saúde. Sem falar do número de mortos na cidade, que chegou a 13.
Quando se contabiliza com as também devastadoras enchentes de setembro de 2023, o número de mortes chegou a 27, além de 11 desaparecidos.
O atual prefeito da cidade, Cesar Leandro Marmitt, o Dingola, conta que também foi afetado pela tragédia: teve a casa totalmente arrastada pela correnteza e precisou se mudar de bairro.
“Hoje, nós temos 1.109 casas que foram destruídas e também casas que estão interditadas e não tem possibilidade de moradia. E esse não é o número final, a contabilização, ela está acontecendo ainda, dessas moradias [perdidas]”, afirmou o gestor em uma entrevista à Agência Brasil, realizada em seu gabinete, na última semana, para fazer um balanço sobre um ano da catástrofe.
“Ainda continuamos fazendo o cadastramento de famílias. Se fala muito da zona urbana, mas temos uma zona rural que foi muito afetada”, acrescentou.
Deslocar a cidade?
Dingola diz que o foco, no momento, é principalmente o reassentamento de centenas de famílias que perderam suas casas na enchente e não poderão mais retornar para as áreas consideradas de maior risco.
Um dos bairros mais afetados, o Passo da Estrela, será removido para outra área, mas não tem como assegurar que toda a área urbana seja mudada de lugar, como se especulou no ano passado.
“Somos uma cidade ribeirinha, nós vamos tirar a cidade [toda] daqui quando? Não tem como fazer isso”, aponta.
“Quando deu a enchente, principalmente pessoas de fora que vinham para ajudar, diziam: ‘Não, cidade tem que ir para lá’. É um pensamento compreensível de quem vem de fora, mas o entendimento da cidade, onde tu tens zona rural, zona urbana, é complicado. Hoje, eu estou com dois engenheiros, um é concursado e outro contratei terceirizado. E eu não tenho recurso financeiro do meu município para contratar mais um. Uma empresa pequena contrataria três engenheiros, a prefeitura não consegue contratar”, argumenta.
“Se eu precisar de um ginásio que fosse um ponto de referência dentro de um plano de contingência, ou de um projeto para fazer um pontilhão para as pessoas passarem de um lugar a outro, ou projeto para mais uma escola ou posto de saúde, um trecho asfalto, eu não tenho como fazer”, lamenta o prefeito.
Por todo esse cenário, Dingola não tem dúvidas em concluir que a cidade, e possivelmente boa parte da região do Vale do Taquari, não está em condições de enfrentar um cenário parecido com aquela catástrofe de 2024.
“Com todas as palavras, eu vou dizer, nós não estamos preparados para enfrentar uma nova cheia deste porte. Não estamos preparados mesmo”, disse.
“Por falta disso que falei, de montar uma infraestrutura que possa receber essas pessoas que tu vai [precisar] remover e, não tendo recurso financeiro, não tem como fazer”, completou.
Participação no FPM
O prefeito reconhece o apoio que tem recebido dos governos estadual e federal, especialmente na construção e compra de moradias, e pagamento do aluguel social, mas pede repasse maior de recursos para os municípios conseguirem executar investimentos próprios, como aumento na transferência do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), uma cota anual de impostos federais, principalmente do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), distribuída aos municípios por critérios como população, renda per capita e outros indicadores.
Para ele, os governos federal e do estado poderiam repassar recursos até que o município consiga solucionar a questão habitacional, como “um aporte maior no FPM’.
“Não é apenas para Cruzeiro, outros municípios em outros estados daqui a pouco poderão passar por isso”, disse. “Você depender do governo do estado, do governo federal, a burocracia é muito grande, é tudo muito moroso, tanto que está aí, desde setembro de 2023, na outra enchente, tem casas não entregues”.
Urbanização de novos bairros
Outra dificuldade apontada pelo prefeito é a de agilizar a instalação de energia e acesso à água e esgoto nas novas áreas onde serão criados os bairros mais seguros para a população.
“Por serem empresas e estatais, a gente depende muito do trabalho deles, dos critérios de trabalho deles, e isso me incomoda muito, como prefeito. Incomoda muito porque penso que algumas dessas burocracias, elas deveriam ser, neste momento, nessa situação, mais brandas, né”, afirmou.
O prefeito defende que as obras não devem ser feitas a qualquer modo, “que se faça o processo como tem que ser feito, mas poderia agilizar a obra antes da entrega de toda uma documentação”.
Apoio dos governos
Em visita a Cruzeiro na semana passada, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, informou que cerca de 200 moradias serão entregues até o final do ano no Novo Passo da Estrela, bairro que está sendo erguido para abrigar famílias que perderam tudo. A área, cedida pela prefeitura, está recebendo obras de urbanização, mas as moradias definitivas ainda não estão em construção. Enquanto aguardam, as famílias vivem em contêineres provisórios no local.
O governo também está com edital aberto para a compra de mais três radares meteorológicos de alta precisão. Outro radar já funciona na região metropolitana de Porto Alegre desde setembro do ano passado.
Da parte do governo federal, a Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, vinculada à Casa Civil, informou, na última semana, que cerca de 50 contratos de Compra Assistida foram efetivados para moradores da cidade. Além disso, um novo loteamento do Minha Casa, Minha Vida, com previsão de 500 moradias, será construído em Cruzeiro do Sul. Os projetos, entretanto, ainda não saíram do papel. Recursos para a construção de creches e uma Unidade Básica de Saúde (UBS) também estão disponíveis e os projetos dependem da prefeitura.
O governo federal informou, nesta terça-feira (29), que R$ 111,6 bilhões foram destinados ao Rio Grande do Sul desde o ano passado, dos quais R$ 89 bilhões já foram executados – 80% dos recursos previstos – para ações de recuperação da infraestrutura das cidades, estímulo da economia local, repasse direto às famílias e aquisição de moradias.