Trens do metrô de SP que colidiram na quarta (8) batem de novo nesta madrugada

Nova batida aconteceu momentos após os dois trens do acidente de quarta-feira terem sido separados

Isabelle Saleme, da CNN, em São Paulo
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Os trens do monotrilho da linha 15-Prata do Metrô de São Paulo voltaram a colidir nesta madrugada (9) após o mesmo acidente ocorrer no dia anterior, na quarta-feira (8). 

Segundo a concessionária que administra a linha, o novo choque foi entre as mesmas composições que bateram na madrugada de quarta, já no trajeto para o pátio de estacionamento.

Mais uma vez, a colisão ocorreu antes do início das operações e não causou mais danos aparentes. Em um dos trens havia apenas um funcionário. Ninguém se feriu e as composições foram recolhidas.

A circulação dos trens na linha foi normalizada às 06h desta quinta-feira, de acordo com o Metrô.

Veja imagens do choque dos trens no monotrilho de São Paulo

O Metrô informou que a investigação para apurar as causas do primeiro acidente estão em andamento.

A comissão responsável pela apuração vai ouvir os funcionários que estavam nas composições na hora da batida e também a conversa gravada entre eles e a central de controle.

Imagens obtidas pelo portal "Diário do Transporte", às quais a CNN teve acesso, mostram que a colisão foi frontal.

No vídeo, feito por câmeras de monitoramento, é possível ver que os dois trens estavam em movimento, em sentidos opostos na mesma linha, quando se chocaram.

Diariamente, cerca de 115 mil passageiros utilizam a Linha-15 Prata. Apesar de a normalização da linha, 30 ônibus gratuitos seguem circulando para garantir a mobilidade nesta manhã.

O trânsito foi reestabelecido na Avenida Sapopemba. Ela estava interditada devido ao risco de queda, na pista, de uma parte das composições.

Essa não é a primeira vez que a Linha Prata registra problemas.

Em janeiro de 2019, dois trens bateram também perto da estação Sapopemba. A colisão ocorreu à noite, durante uma manobra, fora do horário de funcionamento. Um laudo do Metrô apontou falha humana.