Wilmar Lacerda, vice-presidente do PT no DF, é preso em ação contra abuso infantil
A prisão aconteceu na 3ª fase da Operação Predador, nesta quinta-feira (24)
O vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Distrito Federal, Wilmar Lacerda, foi preso em uma operação da Polícia Civil que visa combater a prática dos crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual de adolescentes, nesta quinta-feira (24).
De acordo com a polícia, a prisão foi realizada em conjunto com a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) na 3ª fase da Operação Predador.
As autoridades não divulgaram detalhes da ação, a fim de preservar o andamento das diligências e garantir o sigilo necessário para não prejudicar as investigações.
Em nota, o Presidente do Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal, Jacy Afonso informou que Wilmar “está afastado cautelarmente do Partido, até que se esclareçam os graves fatos noticiados pela imprensa”.
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O Juventude do PT-DF também se manifestou sobre o caso e considerou as denúncias contra o vice-presidente como “graves” e que “não condizem com as bandeiras históricas do partido”.
“Fomos fundados por mulheres feministas que sempre enxergaram na política ferramenta vital para uma profunda transformação dessa realidade de violências e desigualdade de gênero que é imposta ao nosso país. Por isso, não é possível a compatibilidade de militantes que cometam atos que afrontem tais princípios tão caros ao Partido, mas em especial, a agenda de luta protagonizada pela juventude”, diz um trecho da nota.
O grupo ressaltou que defende a expulsão de Wilmar Lacerda, pois segundo a organização a situação se trata de uma conduta que vai contra tudo o que eles defendem.
A CNN tenta contato com a defesa do político.
Sobre a operação
A Operação Predador tem o objetivo de combater a violência sexual e com a proteção das vítimas.
A Polícia Civil reforça a importância da denúncia de crimes sexuais, ressaltando que essa é a única forma de garantir justiça, responsabilizar os criminosos, proteger as vítimas, prevenir novas ocorrências e promover mudanças sociais.
*Sob supervisão de Bruno Laforé