Zinho era “braço financeiro” de milícia no Rio, diz secretário de Segurança à CNN
"Mais uma vez reforçamos a recriação da secretaria no sentido de integrar e coordenar as forças de segurança", afirmou Victor Santos
O secretário de segurança pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, falou à CNN nesta segunda-feira (25) sobre a importância da prisão de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, miliciano mais procurado do estado.
“Mais uma vez reforçamos a recriação da secretaria no sentido de integrar e coordenar as forças de segurança. O resultado foi esse: essa coordenação entre as forças viabilizou a prisão do Zinho ontem, que era o braço financeiro das milícias e foi uma grande perda pra organização criminosa”, comentou Santos.
Trabalho integrado culmino na prisão, diz secretário
Victor Santos atribuiu a prisão de Zinho ao trabalho integrado entre a Polícia Civil fluminense e a Polícia Federal.
“Um trabalho feito pelas inteligências do Rio e da PF, que já tinham informação da intenção do Zinho de se entregar. Com isso a gente conseguiu se aproximar, com uma integração das forças, e conseguiu negociar durante toda a semana como se daria essa entrega”, disse Santos.
Questionado sobre Zinho ser o criminoso mais procurado do estado, Santos respondeu que “todo chefe de organização criminosa é um inimigo do Estado”.
Castro se posiciona
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, também falou sobre a prisão de Zinho.
“Desarticulando esses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso vamos combatendo de frente o crime. Não vamos parar!”, escreveu Castro.
Enquanto as famílias celebram o Natal, o trabalho das forças de segurança não para.
Prendemos o inimigo número 1 do RJ, o miliciano Luis Antonio da Silva (Zinho), em uma operação conjunta da Secretaria de Estado de Segurança e da Superintendência da Polícia Federal do estado.— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) December 25, 2023