Wilson Witzel deve prestar novo depoimento à CPI da Pandemia nesta semana

Defesa do ex-governador do RJ alega que os fatos que ele deve revelar são 'gravíssimos e envolvem muitas pessoas e autoridades'

Pauline Almeida, da CNN no Rio de Janeiro
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O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel deve prestar um novo depoimento à CPI da Pandemia nesta semana.

Mas a oitiva depende de um pedido feito pelo presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Omar Aziz (PSD-AM), ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

O ex-governador do Rio de Janeiro solicitou que ele e a família sejam incluídos, por dois anos, no programa de proteção à testemunha.

A defesa de Witzel alega que os fatos que ele deve revelar são "gravíssimos e envolvem muitas pessoas e autoridades". As informações trariam risco a Witzel, à esposa e aos filhos.

O pedido inclui escolta e segurança, assistência social, médica, psicológica, jurídica e ainda um auxílio financeiro mensal para garantir as despesas caso o ex-governador não consiga trabalhar.

Segundo o analista da CNN Leandro Resende, Witzel deve relatar uma suposta influência política do senador Flávio Bolsonaro em hospitais federais. O senador nega e acusa Witzel na Justiça por calúnia.

A sessão secreta com o ex-governador deve acontecer no Rio de Janeiro.

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