Eduardo Leite é ex-governador do estado do Rio Grande do Sul • Foto: Reprodução/Twitter
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As eleições para governo estadual serão definidas no segundo turno em 12 estados brasileiros. Apenas cinco dos 24 candidatos que disputam os cargos não declararam apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL) na corrida pela Presidência.
Eduardo Leite (PSDB-RS) declarou neutralidade para a disputa. ACM Neto (União Brasil-BA), Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), Rodrigo Cunha (União Brasil-AL) e Raquel Lyra (PSDB-PE) não se posicionaram em relação ao pleito presidencial.
Tanto o PSDB quanto o União Brasil, partidos dos candidatos que não declaram apoio a Lula ou Bolsonaro, declararam que permanecerão neutros na eleição nacional.
Ao todo, dez outros candidatos a governos estaduais apoiam a candidatura de Lula; nove aderiram à candidatura do presidente à reeleição.
O candidato ao governo do Rio Grande do Sul Eduardo Leite disse na última sexta-feira (7) que não irá apoiar nenhum dos dois candidatos que disputam a Presidência da República no segundo turno.
Ele terminou o primeiro turno no estado com 26,81% dos votos válidos, atrás de Onyx Lorenzoni (PL), que obteve 37,5%. O ex-ministro tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.
“Eu não vou abrir o meu voto para presidente para não contaminar o debate e não deixar que se discuta apenas o Brasil e não o Rio Grande”, disse o candidato do PSDB a jornalistas.
Na Paraíba, Pedro Cunha Lima não anunciou seu posicionamento para o segundo turno no pleito nacional. O candidato terminou o primeiro turno do pleito com 23,9% dos votos, atrás do governador João Azevêdo (PSB), que teve 39,6%.
Em entrevista a jornalista no último dia 4, porém, o tucano indicou neutralidade. “Eu tenho mantido a minha posição, reafirmo a minha posição que coloquei ao longo do primeiro turno. Independente do presidente eleito, a Paraíba não pode ficar sem apoio do Governo Federal", disse.
A candidata Raquel Lyra, que disputa o governo de Pernambuco, tem situação atípica. Seu marido, o empresário Fernando Lucena, morreu no último domingo (2), data do primeiro turno. Enlutada, a tucana ainda não se pronunciou sobre o pleito presidencial.
No primeiro turno, Raquel Lyra recebeu 20,58% dos votos para o governo do estado. Ela ficou atrás de Marília Arraes, que teve 23,97%.
Os candidatos do União Brasil
Rodrigo Cunha, candidato ao governo de Alagoas, é outro que não anunciou quem apoiará para a Presidência. O candidato terminou o primeiro turno do pleito com 26,8% dos votos, atrás do governador Paulo Dantas (MDB), que teve 46,6%.
Apesar de ser apoiado pelo Presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP), aliado de Bolsonaro, para o governo estadual, até o momento ele não declarou adesão ao presidente. No estado, o ex-presidente Lula teve 56,50% dos votos; Bolsonaro, 36,05%.
ACM Neto também não se pronunciou até o momento sobre sua posição no pleito nacional. O candidato do União Brasil recebeu 40,8% no primeiro turno das eleições, atrás de Jerônimo Rodrigues (PT).
No estado, Lula apoia o candidato petista. O ex-presidente obteve 69.73%, contra 24.31% do presidente Jair Bolsonaro.
Fotos -- Os 27 senadores eleitos em 2022
1 de 27
O jornalista e administrador de empresas Alan Rick Miranda (União) foi eleito senador pelo Acre. Com 100% do total apurado, ele teve 154.312 votos (37,46% dos votos válidos).
• Gustavo Monteiro/Assessoria
O senador Omar Aziz (PSD) foi reeleito para seu segundo mandato representando o Amazonas, com 766.006 votos, o correspondente a 40,99% (com 98,82% das urnas apuradas). Senador desde 2015, Aziz celebrizou-se durante o atual mandato pelas presidências da CPI da Pandemia (em 2021) e da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE — em 2019 e 2020).
• Omar Aziz Oficial
A população do Amapá deu mais um voto de confiança a Davi Alcolumbre (União) e o reelegeu senador. Com 100% das urnas apuradas, ele alcançou 196.087 votos (47,88% do total).
• Davi Alcolumbre Oficial
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O deputado federal Beto Faro (PT) foi eleito senador pelo Pará, após obter 1.736.150 votos da população do estado, o que corresponde a 42,2% dos votos válidos (com 98,4% das urnas apuradas).
• Câmara dos Deputados
O empresário Jaime Bagatoli (PL-RO) foi eleito senador por Rondônia. Às 20h52, com 98,74% das urnas apuradas, ele tinha 289.553 votos (35,87% do total).
• Jaime Bagattoli Oficial
O deputado federal Hiran Gonçalves (PP-RR) foi eleito neste senador pelo estado de Roraima. Com 100% das urnas apuradas, ele teve 118.760 votos (46,43% do total).
• Dr. Hiran Gonçalves Oficial
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A deputada federal Professora Dorinha (União) foi eleita senadora pelo Tocantins. Ela obteve 395.408 votos, o correspondente a 50,42% dos votos válidos.
• Professora Dorinha Oficial
Com 845.988 votos (56,92% dos votos válidos), os alagoanos elegeram Renan Filho (MDB) senador.
• Reprodução/Instagram @renanfilho15
O senador Otto Alencar (PSD) ganhou mais um voto de confiança da população da Bahia e foi reeleito senador. Com 85,72% dos votos apurados, ele recebeu 3.580.212 votos e ficou em primeiro lugar na disputa eleitoral, com 57,52% dos votos válidos.
• Otto Alencar Oficial
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Os eleitores do Ceará elegeram Camilo Santana (PT) senador pelo estado. Com 84,16% das urnas apuradas, o resultado foi matematicamente definido. Ele teve 2.831.810 votos, o que representa 68,68% dos votos válidos.
• Camilo Santana Oficial
O estado do Maranhão elegeu o ex-governador Flávio Dino (PSB) para o Senado Federal. Com 99,06% das urnas totalizadas, ele já tinha alcançado 2.100.390 votos (62,31% dos votos válidos). O mandato começa em fevereiro de 2023 e vai até fevereiro de 2031.
• Divulgação
Efraim Filho (União) foi o escolhido pelos paraibanos para ocupar a vaga no Senado de 2023 até 2031. Ele obteve 617.477 votos, o que equivale a 30,82% dos votos válidos.
• Reprodução/Redes Sociais
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Os pernambucanos elegeram Teresa Leitão (PT) para representá-los no Senado nos próximos oito anos. Com 94,96% das urnas apuradas, ela obteve 1.964.170 votos (46,30% dos votos válidos) e ficou em primeiro lugar na disputa eleitoral.
• Teresa Leitão Oficial
O ex-governador do Piauí, Wellington Dias (PT) foi eleito senador pelo Piauí com 941.444 votos (51,29% dos votos válidos), retornando ao Senado após nove anos. Com 98,11% das urnas apuradas o candidato teve sua eleição confirmada.
• Reprodução/Redes Sociais
Rogério Marinho (PL) será o novo senador pelo estado do Rio Grande do Norte. Ele foi eleito com 41,85% dos votos válidos (708.094 de votos) de 99,96% das urnas apuradas. Marinho fez carreira nos legislativos municipal e federal, foi presidente da Câmara de Vereadores de Natal e, até março, era ministro do Desenvolvimento Regional.
• Adalberto Marques/MDR
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Filiado ao PP, o empresário Laércio José de Oliveira foi eleito por Sergipe, com 310.300 votos, o correspondente a 28,57% dos votos válidos, para o Senado na eleição.
• Laércio Oliveira Oficial
Damares Alves (Republicanos) foi eleita senadora pelo Distrito Federal. Ela teve 714.562 votos (44,98% dos votos válidos). Esse é o seu primeiro mandato eletivo.
• Reprodução/Redes Sociais
Wilder Morais (PL), que foi senador entre julho de 2012 e janeiro de 2019, retornará ao Senado em 2023. Ele foi eleito com 799.022 votos (25,25 % dos votos válidos).
• Wilder Morais Oficial
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A deputada federal e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP) foi eleita senadora por Mato Grosso do Sul. Ela obteve 829.149 votos (60,85 % dos votos válidos).
• Reprodução/Redes Sociais
Os eleitores de Mato Grosso escolheram Wellington Fagundes (PL) para representá-los em mais um mandato no Senado. Ele teve 825.229 votos ( 63,54 % dos votos válidos).
• Reprodução/Redes Sociais
Os eleitores do Espírito Santo decidiram eleger o ex-senador Magno Malta para um novo mandato no Senado, a partir de 2023. Com 98,74% dos votos apurados, ele tinha 41,86% dos votos, equivalente a 887.882 votos. Magno Malta pertence ao PL, mesmo partido de Jair Bolsonaro, do qual foi um dos coordenadores da campanha de 2018.
• Reprodução/Redes sociais
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Minas Gerais elegeu Cleitinho (PSC) como senador. Com 93,35% dos votos apurados, ele tinha 41,98% dos votos válidos, o que equivale a 4.026.409 votos. Apoiador de Jair Bolsonaro, Cleitinho venceu outros oito candidatos ao Senado no estado de Minas.
• Cleitinho Azevedo Oficial
O senador Romário (PL) foi reeleito neste domingo (2). Com 94,82% das urnas apuradas, ele tinha 29,05% dos votos, o que equivale a 2.240.045 votos. Romário conquistou a vaga mais disputada ao Senado entre todas as unidades da Federação. Enquanto a média nacional era de 8,9 candidatos por cadeira, o Rio de Janeiro tinha 13 postulantes.
• Bruna Basilio
O Astronauta Marcos Pontes (PL) foi eleito senador pelo estado de São Paulo. Com 91,07% dos votos apurados, ele tinha 49,91% dos votos, equivalente a 9.901.895 votos. Pontes é o atual suplente do senador Giordano (MDB-SP) e, até março, era ministro da Ciência e Tecnologia de Jair Bolsonaro.
• Marcos Pontes Oficial
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O ex-juiz Sergio Moro (União) foi eleito senador pelo Paraná nas eleições. Ele obteve 1.953.159 votos (33,5% dos votos válidos).
• Sergio Moro Oficial
Os catarinenses elegeram Jorge Seif (PL) ao Senado Federal. Ele obteve 1.484.110 votos (39,79% dos votos válidos).
• Agência Senado
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), elegeu-se senador pelo Rio Grande do Sul neste. Ele obteve 2.593.229 votos dos eleitores gaúchos (44,11% dos votos válidos).
• Hamilton Mourão Oficial