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    “Acho equívoco MDB estar no governo Lula”, diz Sebastião Melo

    Prefeito reeleito de Porto Alegre defende que partido tenha candidato próprio à Presidência em 2026

    Lucas Schroederda CNN , São Paulo

    O prefeito reeleito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), afirmou, em entrevista à revista Veja publicada nesta sexta-feira (8), que acha um “equívoco” o MDB estar no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Atualmente, o partido ocupa os ministérios das Cidades (Jader Filho), Planejamento e Orçamento (Simone Tebet) e Transportes (Renan Filho). Nas eleições municipais de outubro, Melo derrotou a candidata do PT, a deputada federal Maria do Rosário, no segundo turno.

    “Sou um prefeito que governou por dois anos com o presidente Jair Bolsonaro e tive um entendimento bom. E com o atual governo, tive um diálogo antes e durante a enchente [em Porto Alegre], quando o presidente esteve aqui, e com os ministros. Agora, acho um equívoco o MDB estar no governo Lula, mas essa é uma decisão nacional“, disse Melo.

    Questionado sobre se defende que o MDB passe para a oposição ao governo Lula, o prefeito da capital gaúcha reiterou que a sigla precisa pensar em “um projeto para liderar o Brasil”.

    “Nós disputamos a eleição de 2022 [Simone Tebet foi a candidata do partido] e perdemos. Não sou bolsonarista, mas votei no Bolsonaro no segundo turno. Tenho uma aliança com o PL desde a disputa passada, o que estava em jogo aqui era a municipalidade. O MDB tem que desenhar um caminho para a sucessão presidencial, um projeto para liderar o Brasil. Vou trabalhar por isso”, declarou Melo.

    O prefeito disse ainda que defende uma aliança de centro-direita caso o MDB não tenha candidato próprio à Presidência da República em 2026.

    “A primeira coisa é que o MDB precisa se reunir. Sem uma candidatura presidencial, vamos nos dividir. Temos que lutar pela unidade, sob a coordenação do Baleia [Rossi, presidente nacional do partido]. Quero ajudar. Mas, se o MDB não tiver candidato próprio, defendo uma aliança de centro-direita em 2026”, argumentou Melo.

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