Após atentado contra Trump, Padilha diz que governo quer imposto seletivo para armas no Senado

Planalto condena a violência política, mas também as tentativas de facilitar o acesso da população a armas

Gabriela Prado, da CNN, Brasília
Ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, concede entrevista e fala respeito das medidas encaminhadas pelo governo para a criação de recursos que auxiliem a salvar vidas devido às fortes chuvas que causaram estragos e deixaram muitos desabrigados em diversas cidades do Rio Grande do Sul.
De acordo com o ministro, o assunto foi tema de reunião nesta segunda-feira (15)  • 09/05/2024 - Marcos Oliveira/Agência Senado
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o governo vai tentar inserir as armas no imposto seletivo (IS) durante as discussões na regulamentação da reforma tributária no Senado neste segundo semestre.

O item ficou de fora no texto da regulamentação aprovado pela Câmara na semana passada.

"Mais uma vez, nós vamos procurar inserir o imposto seletivo nos armamentos [no senado]", comentou o ministro.

Padilha foi questionado pela CNN sobre a falta de sobretaxação das armas, por meio do chamado "imposto do pecado", ao falar com jornalistas, após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

Padilha comentou a tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, no fim de semana.

Segundo o ministro, o assunto foi tema de uma reunião, nesta segunda-feira (15), entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lideranças do governo e ministros.

A avaliação é que é preciso condenar a violência política, mas também as tentativas de facilitar o acesso da população às armas.

"Que seja mais um momento de reflexão para que a gente combata qualquer atitude de violência na política, como também combatemos cada vez mais cada tipo de distribuição de armas para a população", disse Padilha.