Arma é garantia para preservar a democracia, não “interessam os meios usados”, diz Bolsonaro
Durante evento em Sergipe, presidente afirmou ter satisfação em ver o povo cada vez mais “interessado pelo destino da nação”
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (17) que defende o acesso da população às armas de fogo como uma garantia não só de “segurança pessoal” mas também de “preservação da democracia”. Segundo ele, não “interessam os meios” usados para proteger a soberania nacional, a democracia e a liberdade.
“Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem, porque entendemos que a arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as a famílias, ela também é a segurança para a nossa soberania nacional e a garantia de que a nossa democracia será preservada, não interessa os meios que porventura tenhamos que usar, a nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis”, afirmou.
Bolsonaro discursou na manhã desta terça-feira na cidade de Propiá (SE), durante um evento de entrega da duplicação da BR-101 e de conclusão de acessos à ponte sobre o rio São Francisco. Ele esteve ao lado de ex-ministros, deputados, políticos locais e do ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL).
Na ocasião, o presidente disse ter cada vez mais “satisfação” em ver o povo “interessado pelo destino da nação” e se “libertando da velha política brasileira”. “Temos como fazer juntos um Brasil diferente, ou melhor, já estamos fazendo dessa forma”, disse.
Bolsonaro afirmou ainda que a titulação de terras concedida pelo governo federal a assentados “botou fim” ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o que teria garantido, em suas palavras, independência e liberdade ao “homem do campo”.
O presidente ainda disse lamentar a “perda do poder aquisitivo” da população por causa do que ele chamou de “política do fica em casa, a economia a gente vê depois” adotada por governadores durante a pandemia do coronavírus e por causa da guerra na Ucrânia.
“Lamentamos o poder aquisitivo dos servidores públicos, mas tenho certeza de que brevemente isso será recuperado, em especial a nossa PRF [Polícia Rodoviária Federal] que está nos acompanhando neste momento”, disse.
(Publicado por Estêvão Bertoni)
- 1 de 11
O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília - 20/06/2022 • CLÁUDIO REIS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
- 2 de 11
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e é o candidato do PT • Foto: Ricardo Stuckert
- 3 de 11
O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) tenta chegar ao Palácio do Planalto pela quarta vez • FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
-
- 4 de 11
Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e é a candidata do MDB à Presidência • Divulgação/Flickr Simone Tebet
- 5 de 11
Felipe d'Avila, candidato do partido Novo, entra pela primeira vez na corrida pela Presidência • ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
- 6 de 11
José Maria Eymael (DC) já concorreu nas eleições presidenciais em 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018, sempre pelo mesmo partido • Marcello Casal Jr/Agência Bras
-
- 7 de 11
Vera Lúcia volta a ser candidata à Presidência da República pelo PSTU. Ela já concorreu em 2018 • Romerito Pontes/Divulgação
- 8 de 11
Leonardo Péricles, do Unidade Popular (UP), se candidata pela primeira vez a presidente • Manuelle Coelho/Divulgação/14.nov.2021
- 9 de 11
Sofia Manzano (PCB) é candidata à Presidência da República nas eleições de 2022 • Pedro Afonso de Paula/Divulgação
-
- 10 de 11
Senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), candidata à Presidência da República - 02/08/2022 • ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
- 11 de 11
Padre Kelmon (PTB) assumiu a candidatura à Presidência após o TSE indeferir o registro de Roberto Jefferson (PTB) • Reprodução Facebook