Ato contra Bolsonaro reúne Ciro Gomes, Doria, Mandetta e Amoêdo em SP
Para Gomes (PDT), manifestação mostra que "o povo brasileiro está levantando a mais poderosa das espadas, que é a espada da união contra a ditadura"
- 1 de 27
Ato no Rio teve o impeachment como a principal bandeira, mas alguns grupos também criticam possível candidatura de Lula (PT) • ESTADÃO CONTEÚDO
- 2 de 27
O governador de São Paulo, João Doria, durante protesto contra o governo Bolsonaro na Avenida Paulista • Divulgação/Governo de São Paulo
- 3 de 27
O ex-ministro Ciro Gomes e pré-candidato pelo PDT à presidência da República em 2022, discursa durante protesto pedindo o impeachment de Bolsonaro • LUCAS MARTINS/ESTADÃO CONTEÚDO
-
- 4 de 27
Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde, em protesto contra o governo Bolsonaro, na Avenida Paulista • ROBERTO CASIMIRO/ESTADÃO CONTEÚDO
- 5 de 27
O candidato a presidência em 2018 João Amoêdo, do Partido Novo, durante manifestação contra o governo Bolsonaro, na Avenida Paulista • ROBERTO CASIMIRO/ESTADÃO CONTEÚDO
- 6 de 27
A Deputada Tabata Amaral (sem partido) em protesto contra o governo Bolsonaro • GUILHERME GANDOLFI/ESTADÃO CONTEÚDO
-
- 7 de 27
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) durante manifestação contra o governo Bolsonaro, na Avenida Paulista • ROBERTO CASIMIRO/ESTADÃO CONTEÚDO
- 8 de 27
O deputado federal, Kim Kataguiri (DEM-SP), discursa durante protesto pedindo o impeachment de Bolsonaro • WESLEY REZENDE /PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
- 9 de 27
Bonecos de Lula e de Bolsonaro são vistos entrelaçados durante manifestação na Avenida Paulista • ETTORE CHIEREGUINI/ESTADÃO CONTEÚDO
-
- 10 de 27
Grupo MBL faz primeiros discursos na manifestação na Avenida Paulista • Reprodução/MBL
- 11 de 27
Membros do MBL em ato contra o presidente Bolsonaro na Avenida Paulista • RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
- 12 de 27
Manifestantes contra o governo Bolsonaro em São Paulo ocupam parte da Avenida Paulista • Reprodução/CNN Brasil (12.set.2021))
-
- 13 de 27
Manifestante durante protesto no Rio de Janeiro • SANDRA BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
- 14 de 27
Concentração para o protesto na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, neste domingo (12) • Estadão Conteúdo
- 15 de 27
Mulher com pacote de feijão durante protesto contra o governo Bolsonaro neste domingo (12), no Rio de Janeiro • Ide Gomes / Estadão Conteúdo
-
- 16 de 27
Manifestantes realizaram na manhã de hoje protestos contra o governo do presidente Jair Bolsonaro • Estadão Conteúdo (12.set.2021)
- 17 de 27
Manifestantes começam ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste domingo (12) em Copacabana, zona sul do Rio • Ide Gomes / Estadão Conteúdo
- 18 de 27
Atos contra o governo Bolsonaro em Belo Horizonte, Minas Gerais • CNN Brasil
-
- 19 de 27
Manifestantes se reúnem em Manaus, no Amazonas, neste domingo (12) • CNN Brasil
- 20 de 27
Atos do MBL contra o governo Bolsonaro na Praça da Liberdade em Belo Horizonte (MG) • PAULO MARCIO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
- 21 de 27
Protesto contra o presidente Jair Bolsonaro na região da Barra em Salvador (BA) • ROMILDO DE JESUS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
-
- 22 de 27
Ato no Rio de Janeiro também contou com cobranças a Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara • LUCAS NEVES/ESTADÃO CONTEÚDO
- 23 de 27
Manifestantes contra Bolsonaro em ato convocado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelo Vem Pra Rua, neste domingo (12), no Marco Zero, centro de Recife • ESTADÃO CONTEÚDO
- 24 de 27
Placa de manifestante no Rio de Janeiro cita alta de preços • DANIEL RESENDE/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
-
- 25 de 27
Apoiadores que buscam a chamada "terceira via" nas eleições de 2022 foram chamados à manifestação • WESLEY REZENDE/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
- 26 de 27
Manifestantes participam de protesto pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro • ESTADÃO CONTEÚDO
- 27 de 27
Manifestação contra o governo Bolsonaro, na Avenida Goethe, em Porto Alegre • Bruna Macedo/CNN
-
A manifestação contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizada neste domingo (12), na Avenida Paulista, em São Paulo, reuniu nomes como os ex-candidatos à presidência em 2018 Ciro Gomes (PDT) e João Amoêdo (Novo), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Durante o ato, Ciro Gomes foi o primeiro a ter a palavra e afirmou que “a união no evento se deu pela preocupação do povo em parar a ameaça da morte da democracia”. O pedetista citou o aumento do desemprego e as mortes causadas pela Covid-19 como motivos para a necessidade de manifestações em defesa dos brasileiros.
“É claro que temos olhares diferentes sobre o futuro do Brasil, mas o que nos reúne, e é o que deve reunir toda a nação civicamente sadia, é a ameaça da morte da democracia e do poder da nação brasileira. O povo brasileiro está levantando a mais poderosa das espadas, que é a espada da união contra a ditadura”, afirmou.
Ciro aproveitou o discurso para defender sua decisão de participar do evento, que foi organizado pela liderança do Movimento Brasil Livre (MBL). O pedetista disse que compareceu à manifestação “pelo respeito à democracia” e que, apesar de seu partido e o MBL lutarem por coisas diferentes, a “luta para evitar a morte da democracia” deveria ocupar um papel maior.
O MBL, que declarou apoio a Bolsonaro durante o segundo turno das eleições de 2018, passou a fazer oposição ao governo ainda em 2019. Desde então, o movimento tem feito críticas às propostas do presidente para a economia, para o combate à corrupção e às tentativas de Bolsonaro de pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF).
Já o governador Doria optou por falar mais das questões econômicas no país. Para ele, é difícil que o Brasil volte a ter um “nível aceitável de investimentos” com Bolsonaro no poder. “Somos um país isolado atualmente. O Brasil perdeu seus principais aliados, a China, a Argentina, a Alemanha, os Estados Unidos, agredindo os dirigentes públicos ao em vez de agregar. E também é um país esquecido”, afirmou.
Segundo Doria, “com impeachment ou sem impeachment”, o país deve caminhar “pela democracia”. “Se o Bolsonaro não sofrer o impeachment, ele irá ser derrotado nas eleições de 2022”, afirmou. O governador de São Paulo acrescentou ainda que “ficará no PSDB quem for contrário ao governo do presidente”.
O ex-ministro Mandetta, por sua vez, adotou um discurso já conhecido e mais voltado ao combate à pandemia da Covid-19. Ele citou uma passagem em que diz ter alertado o presidente sobre a doença e afirmou que Bolsonaro teria respondido que “só vai morrer quem tem que morrer”.
Em um discurso de quase cinco minutos, Amoêdo, do Novo, afirmou que “quer as cores do Brasil de volta, que são as cores do Brasil, e não do Bolsonaro”. Segundo o ex-candidato à presidência pelo partido Novo, “é importante estar em um evento com pessoas que pensam diferente uma das outras”.
“É esse o Brasil que a gente quer viver e deixar para nossos filhos e netos, é isso que está em jogo, um Brasil onde cada um pode dizer sua opinião, um país sem corrupção, sem rachadinha”, afirmou.
Amoêdo também elogiou as pessoas que participaram da manifestação, afirmando que “o impeachment de Bolsonaro é o que os une e o que deve ser feito”. “O trabalho não é fácil e a mudança depende de cada um de nós. Não vai ser simples, mas é o certo”, acrescentou o político. “Temos que fazer essa mudança. Queremos um Brasil com esperança, sem medo e sem raiva.”