Caso Master: PF decidirá sobre necessidade de acareação após depoimentos

Delegada da PF vai ouvir Vorcaro, ex-presidente do BRB e um diretor do Banco Central

Davi Vittorazzi e Luísa Martins, da CNN Brasil, Brasília
Fachada do Banco Master na cidade de São Paulo, nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025.
Fachada do Banco Master na cidade de São Paulo  • WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO
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A realização ou não da acareação dos envolvidos no caso do Banco Master vai depender dos depoimentos que vão ser colhidos pela PF (Polícia Federal) nesta terça-feira (30).

Segundo um comunicado do STF (Supremo Tribunal Federal), divulgado nesta segunda-feira (29), uma delegada da PF vai colher os depoimentos do presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, do ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos.

Após a coleta dos depoimentos, se a delegada entender necessário, procederá à acareação entre os envolvidos. A procedência da acareação deve ocorrer apenas se a delegada encontrar de contradições nos depoimentos apresentados pelos depoentes.

Os depoimentos serão conduzidos pela PF de forma separada entre os citados, por videoconferência. Caso haja a necessidade da acareação, o procedimento ocorrerá de forma simultânea, com todos juntos em uma mesma sala virtual.

Todos os procedimentos serão acompanhados por um juiz auxiliar do gabinete do ministro Dias Toffoli e por um membro do Ministério Público.

O caso tramita no STF sob a relatoria do ministro Dias Toffoli e está em sigilo. O caso chegou ao Supremo após pedido da defesa de Vorcaro.

Ao acolher o pedido de tramitação no STF, Toffoli entendeu que a investigação sobre o Banco Master envolve a citação de um deputado federal, que tem foro.