Os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia • Jefferson Rudy/Agência Senado
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O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), vai incrementar, nesta segunda-feira (30), a lista de investigados pela comissão. A informação foi antecipada pelo relator à CNN.
São eles:
A diretora técnica da Precisa Medicamentos Emanuella Medrades;
O representante comercial da Davati Medical Supply Luiz Dominghetti;
O CEO da Davati Medical Cristiano Carvalho;
O coronel Helcio Bruno de Almeida, presidente da ONG Instituto Força Brasil;
O coronel Marcelo Bento Pires, ex-coordenador do Plano Nacional de Operacionalização das Vacinas contra a Covid-19 do Ministério da Saúde.
Todos os nomes têm relação com as suspeitas de irregularidades nas tratativas das vacinas. Com a atualização, a lista de investigados pela CPI passa a ter 25 nomes. Mas a ideia do relator é atualizar essa lista semanalmente até o fim dos trabalhos.
Nesta terça-feira (31), a CPI da Pandemia vai ouvir o motoboy Ivanildo Gonçalves da Silva. Ele foi convocado para depor sobre o caso VTC Log, empresa que atua na logística do Ministério da Saúde. Ivanildo foi o responsável por saques milionários da empresa, investigada por irregularidades em contratos com o governo. O depoimento de Ivanildo estava marcado para quinta-feira (2), mas acabou antecipado. Ele é responsável por 5% das movimentações atípicas da empresa, chegando a sacar o montante de R$ 4.743.693, a maioria em espécie.
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A CPI da Corrupção (1988) apurou acusações contra a família do então presidente José Sarney
• Ricardo Chaves/Estadão Conteúdo
Pressionada pelo ministro ACM, a Câmara arquivou o relatório que pedia o impeachment de Sarney
• Monica Zaratini/Estadão Conteúdo
Em 1992, uma CPMI investigou as atividades do empresário PC Farias no governo Collor
• José Paulo Lacerda/Estadão Conteúdo
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O depoimento do motorista Eriberto França foi decisivo no processo que levou à queda de Collor
• José Paulo Lacerda/Estadão Conteúdo
A CPMI dos Anões do Orçamento (1993) investigou parlamentares, como o deputado João Alves, que renunciou
• José Paulo Lacerda/Estadão Conteúdo
Assessor do Senado, José Carlos Alves denunciou o esquema e foi preso. Seis deputados foram cassados
• André Dusek/Estadão Conteúdo
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A CPI do Judiciário (1999) sustentou a prisão do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto por desvios
• Sebastião Moreira/Estadão Conteúdo
O senador Luiz Estevão foi cassado e preso por ligação com desvios na Justiça de São Paulo
• José Paulo Lacerda/Estadão Conteúdo
Maurício Marinho, ex-diretor dos Correios, depôs na CPMI (2005) que apurou denúncias na empresa
• Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
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O caso deu origem ao mensalão e derrubou o ex-ministro José Dirceu do governo Lula
• Joedson Alves/Estadão Conteúdo
A CPMI dos Sanguessugas (2006) investigou denúncias de corrupção na compra de ambulâncias
• Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O ex-ministro da Saúde Saraiva Felipe foi ouvido; relatório pediu processos contra 72 parlamentares
• Roberto Jayme/Estadão Conteúdo
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A CPI do Cachoeira (2012) investigou as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos
• Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O ex-senador Demóstenes Torres teve de depor, porém o relatório final da CPI foi rejeitado
• Ivaldo Cavalcante/Hoje em Dia/AE
O ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira foi investigado na CPI do Futebol (2015)
• André Dusek/Estadão Conteúdo
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José Maria Marin também esteve na mira, mas a comissão terminou sem indiciamentos
• Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa depôs na CPI que investigou a empresa em 2014
• Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O ex-gerente Pedro Barusco também depôs, mas os trabalhos nada acrescentaram à operação Lava Jato
• Ed Ferreira/Estadão Conteúdo