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    Eleições 2022

    Debate CNN: deputados analisam apoios conquistados por Lula e Bolsonaro

    José Guimarães (PT-CE) avalia que petista terá vantagem com as alianças formadas com ex-presidenciáveis; Ricardo Barros (PP-PR), por sua vez, pontua que o palanque do atual presidente nos estados terá mais resultado prático

    Júlia VieiraLudmila CandalVinícius Tadeuda CNN , em São Paulo

    Em debate realizado pela CNN nesta quinta-feira (13), os deputados federais reeleitos José Guimarães (PT-CE) e Ricardo Barros (PP-PR), líder do Governo na Câmara, analisaram os apoios conquistados por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) para o segundo turno das eleições presidenciais.

    Barros afirmou que as alianças obtidas pelo atual chefe do Executivo irão dar a estrutura necessária para a sua campanha sair vitoriosa.

    “De um modo geral, os estados estão apoiando, com exceção de alguns do Nordeste, o presidente, e é essa a estrutura de campanha que tem efeito no dia da eleição. São lideranças, prefeitos que estão sendo agora chamados e se manifestando em grande número em apoio ao presidente Bolsonaro. A busca de apoiamentos que realmente têm força política para colocar a campanha na rua foi feita e alcançada pela aliança do presidente Bolsonaro”, afirma o deputado do PP.

    Guimarães, por sua vez, enfatizou que a campanha de Lula trouxe ex-presidenciáveis e citou o apoio de Simone Tebet (MDB) como exemplo.

    “Conseguimos ampliar — e muito — as alianças no segundo turno. Trouxemos Simone Tebet, que foi uma conquista grandiosa. Nós trouxemos o PDT, de Ciro Gomes, e a maior parte do PSD, de Kassab, praticamente todos os governadores do Nordeste, além de estarmos disputando as eleições em segundo turno em SP, Santa Catarina e Amazonas. Nós consolidamos na última semana a maior parte do PSDB, todos os ex-presidentes, entre eles FHC, o grupo de economistas do plano real… Portanto, estamos reunindo todo o mundo democrático em torno da candidatura de Lula na perspectiva de unir o país”, defende o petista.

    O líder do governo na Câmera, no entanto, acredita que alianças com políticos sem cargos atualmente não terão resultado prático.

    “A questão se dá no mundo real. Embora várias lideranças do PSDB estejam apoiando o candidato Lula, o governador do PSDB está com Bolsonaro. Ele é, hoje, a maior expressão do partido, de estrutura, de capacidade. Os governadores estão apoiando [Bolsonaro]. Eles têm estrutura, têm máquina. Os partidos se posicionarem não querem dizer que isso se reflita na ponta, nos prefeitos e governadores. Na prática, vale quem tem capacidade de fazer campanha na estrutura política”, argumenta Barros.

    Assista à íntegra do debate no vídeo acima.

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