Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Denúncia é insuficiente, diz defesa de Garnier ao pedir análise em plenário

    Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal julga, nesta terça-feira (25), se aceitará denúncia contra oito acusados de plano para tentativa de golpe

    Isabella CavalcanteEmilly Behnkeda CNN , em Brasília

    A defesa de Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, afirmou nesta terça-feira (25) que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), sobre a tentativa de golpe, é “insuficiente” para caracterizar “organização criminosa armada”. 

    O advogado e ex-senador Demóstenes Torres também pediu que o caso fosse analisado no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele se manifestou nesta manhã no julgamento que é realizado na Primeira Turma da Corte.

    Segundo a defesa, a denúncia da PGR é “inepta” em relação à contribuição de Garnier nos atos de 8 de janeiro de 2023, não detalhando como ele supostamente participou.

    O almirante Garnier foi chefe da Marinha durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi denunciado como um dos integrantes do “núcleo crucial” que organizou o plano de teor golpista após a última eleição presidencial.

    O que diz a denúncia contra Garnier?

    Segundo a PGR, Garnier foi um dos signatários da nota em defesa dos acampamentos em frente a quarteis do Exército, depois da derrota de Bolsonaro na eleição. Foi citado, na delação premiada de Mauro Cid, como tendo disposição para participar de um golpe de Estado.

    No relatório da Polícia Federal (PF), divulgado em novembro do ano passado, o almirante tinha tanques prontos para iniciar o golpe de Estado no país após a eleição de 2022.

    Ainda de acordo com a PF, Garnier foi o único comandante das Forças Armadas que aderiu ao plano de golpe. O general Freire Gomes, do Exército, e o tenente-brigadeiro do ar, Baptista Júnior, rechaçaram a proposta.

    Há registros de que o então comandante da Marinha foi reconhecido como “patriota”.

    Tópicos