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    Deputado do PSL que acompanhou Bolsonaro aos EUA também tem coronavírus

    Daniel Freitas (PSL-SC) é o segundo deputado diagnosticado com a doença

    Larissa Rodrigues, Caroline Rosito e Gabriela Coelho , Da CNN Brasil, em Brasília

    A Câmara dos Deputados tem um segundo caso de contaminação pelo coronavírus: o deputado federal Daniel Freitas (PSL-SC) submeteu-se a uma contraprova que deu resultado positivo para o COVID-19, informou a assessoria de seu gabinete.

    O parlamentar integrou a comitiva que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em viagem aos Estados Unidos na última semana e, segundo sua assessoria, esteve em contato com o secretário Fabio Wajngarten, chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social, diagnosticado com a doença.

    A assessoria do parlamentar informou que ele já havia se submetido a um primeiro exame, cujo resultado foi negativo. Além de Freitas, o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP) foi diagnosticado com a doença na Câmara. No Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), que também viajou aos EUA, foi infectado.

    O gabinete de Daniel Freitas afirma que, embora ele já estivesse em isolamento nos últimos dias de forma preventiva, os sintomas da doença só se manifestaram no último final de semana.

    “O deputado começou imediatamente o tratamento e se manterá em quarentena até seu pronto restabelecimento, seguindo todas as recomendações médicas para sua rápida melhora, priorizando a proteção da sua família e de todas as pessoas que o cercam”, diz nota de seu gabinete.

    Pedido ao TSE

    Antes da confirmação do resultado positivo para COVID-19, o deputado havia apresentado um pedido ao Tribunal Superior Eleitoral para prorrogar o encerramento da janela partidária, marcado para o próximo dia 4 de abril, em razão da proliferação da doença.

    “A situação do país diante da pandemia do COVID-19 e com as recomendações dos órgãos competentes, as reuniões partidárias e os atos de filiações que acontecem de forma intensa neste período, podem causar aglomerações de pessoas e, com a possibilidade de se estender o prazo até o dia 4 de maio de 2020, os riscos podem ser evitados”, diz o parlamentar.