Eduardo agradece Trump por apoio a Bolsonaro e pede engajamento de aliados

Deputado licenciado disse que declaração do presidente dos EUA não será a "única novidade" vinda do país norte-americano

Leticia Martins, da CNN, São Paulo
Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)  • 24/02/2024REUTERS/Elizabeth Frantz
Compartilhar matéria

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) agradeceu ao presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, pelo apoio a Jair Bolsonaro (PL). O mandatário norte-americano publicou um texto, nesta segunda-feira (7), na rede social Truth Social, pedindo para deixarem o ex-presidente brasileiro "em paz".

"Aproveito para agradecer a todos que se empenham nesta batalha. Apoiem a nota de @realDonaldTrump na Truth Social e demais redes", publicou Eduardo no X.

Trump ainda escreveu que Jair Bolsonaro é vítima de uma "caça às bruxas", além de dizer que o único julgamento ao qual o ex-presidente deveria ser submetido é o dos "eleitores do Brasil".

Após a publicação do republicano, Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos há alguns meses, sem data de retorno ao Brasil, afirmou ainda que não pode passar mais detalhes sobre a declaração de Trump e garantiu que "essa não será a única novidade vinda dos EUA neste próximo tempo".

À CNN, Bolsonaro disse ter recebido "com alegria" a manifestação do presidente americano.

“[Recebi essa manifestação] Com alegria. Trump é um grande chefe de Estado com o qual convivi por dois anos, sempre defendendo nossas nações e a liberdade”, disse o ex-presidente.

Jair Bolsonaro é acusado por cinco crimes na ação que tramita no STF, entre eles organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, e golpe de Estado.

Além de réu, o ex-presidente está inelegível até 2030 após julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. O motivo é a realização de uma reunião com embaixadores, em julho de 2022, em que o então presidente atacou, sem provas, o sistema eleitoral.

Posteriormente, ele também foi condenado novamente à inelegibilidade pelo TSE, desta vez por abuso de poder político e econômico durante as cerimônias do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, durante a campanha eleitoral.