Em último programa eleitoral no rádio, Lula mostra aliados, e Bolsonaro acena às mulheres
Ciro Gomes pede a eleitores que acompanhem debate na TV Globo; Simone Tebet critica atuação do governo federal na pandemia
No último programa do horário eleitoral gratuito no rádio, nesta quinta-feira (29), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exibiu falas de candidatos que disputaram o pleito de 2018 em seu apoio; o presidente Jair Bolsonaro (PL) acenou às mulheres.
Na propaganda de Lula, os presidenciáveis de 2018 Geraldo Alckmin (PSB), Fernando Haddad (PT), Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSOL) e Henrique Meirelles (União Brasil) pediram votos para o petista.
Na sequência, o ex-presidente falou aos eleitores. “Vai chegar um dia em que você vai sair de casa e vai votar. Naquele momento, você é a pessoa mais importante deste país. E você vai tomar a decisão, qual Brasil você quer: se é o Brasil do ódio ou do amor; da maldade ou da bondade; o da mentira ou o da verdade”, disse.
A peça de Bolsonaro seguiu roteiro diferente de suas propagandas anteriores. O presidente respondeu a perguntas dos narradores e afirmou, por exemplo, que “o Auxílio Brasil será mantido em 2023, 2024 e 2025, enquanto for presidente”.
O presidente também acenou ao eleitorado feminino, ao afirmar que há uma campanha de difamação contra sua figura, que o retrata como “uma pessoa agressiva”. “Nós temos um cuidado todo especial com a mulher. Aprovamos mais de 60 projetos de interesse da mulher”, diz.
Ciro Gomes (PDT) usou seu tempo para convocar o eleitorado a assistir ao último debate presidencial do primeiro turno, da TV Globo, que acontece às 22h30 desta quinta-feira. O pedetista ainda voltou a criticar a polarização entre Lula e Bolsonaro: “Eles transformaram a eleição em uma disputa de quem é mais ou menos corrupto”, afirmou.
Já Simone Tebet (MDB) voltou a criticar a atuação do governo Bolsonaro durante a pandemia. “Nós acabamos de sair de uma pandemia que poderia ter sido muito mais bem gerida se nós tivéssemos um presidente da República sensível à dor alheia”, disse.
Soraya Thronicke (União Brasil) celebrou os feitos de sua campanha durante as últimas semanas. Ela afirmou que após as eleições permanecerá na “vida pública” e disse querer “tirar o Brasil do risco de perder a democracia e a liberdade em um governo autoritário”.
Felipe D’Avila (Novo) classificou as eleições deste ano como uma “escolha entre o bem e o mal”. “Você sabe quem é do bem: o bem garante o futuro dos seus filhos”, afirmou o presidenciável. Na sequência, pediu voto ao seu partido.
Padre Kelmon (PTB) voltou a pedir voto aos candidatos a deputado de sua sigla. Seu candidato a vice, Pastor Gamonal (PTB), também falou sobre o pleito presidencial na peça: “Meus irmão, a eleição é no domingo. Muito obrigado pelo carinho. Escolha um presidnete de direita que defenda os valores cristãos”, disse.
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O candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) • Divulgação/TSE
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O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PL)
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O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT)
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A candidata à Presidência Simone Tebet (MDB)
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O candidato à Presidência José Maria Eymael (DC) • Divulgação/TSE
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O candidato à Presidência Felipe D’Avila (Novo)
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O candidato à Presidência Leonardo Péricles (UP)
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A candidata à Presidência Sofia Manzano (PCB)
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A candidata à Presidência Soraya Thronicke (União)
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A candidata à Presidência Vera Lucia (PSTU)
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O candidato à Presidência Padre Kelmon (PTB) • Divulgação/TSE