Entenda a marcha fúnebre tocada na PF após prisão de Bolsonaro

Trompetista conhecido em Brasília reaparece em meio a prisão preventiva determinada pelo STF após pedido da Polícia Federal

Fernanda Tavares, da CNN Brasil, em São Paulo
O trompetista Fabiano Duarte na Superintendência da PF em Brasília
O trompetista Fabiano Duarte na Superintendência da PF em Brasília  • Reprodução: CNN Brasil
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A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), levou o político à Superintendência da Polícia Federal em Brasília na manhã deste sábado (22).

A medida foi tomada após relatório da PF apontar violação da tornozeleira eletrônica durante a madrugada.

Bolsonaro chegou à sede da PF pela manhã e o equipamento foi retirado. A decisão judicial ocorreu minutos depois de a Polícia Federal comunicar a tentativa de violação, registrada por volta da meia-noite.

No local, o trompetista Fabiano Duarte esteve presente e tocou a marcha fúnebre, composição tradicionalmente associada a cerimônias de despedida e luto. A cena foi registrada e compartilhada nas redes sociais.

O trompetista Fabiano Duarte na Superintendência da PF em Brasília • Reprodução: CNN Brasil
O trompetista Fabiano Duarte na Superintendência da PF em Brasília • Reprodução: CNN Brasil

Quem é o trompetista e por que a marcha fúnebre?

Fabiano Duarte, trompetista que ganhou notoriedade em atos políticos em Brasília, reapareceu neste sábado, na sede da Polícia Federal, onde Jair Bolsonaro está preso preventivamente por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Ele tocou a marcha fúnebre, composição tradicionalmente associada a cerimônias de despedida e luto.

O músico aparece eventualmente em manifestações na capital. Em outras ocasiões, esteve presente na porta do condomínio onde mora o ex-presidente, como no dia da decretação da prisão domiciliar.

Fabiano Duarte ganhou visibilidade na esquerda ao realizar serenatas diárias para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o período em que o petista esteve preso em Curitiba.

Na eleição de 2022, foi candidato a deputado distrital pelo PT, com o nome Fabiano Trompetista. Recebeu 4.460 votos, mas não foi eleito.