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    “Estamos construindo muralhas em todas as penitenciárias”, diz Lewandowski

    Há um ano, dois detentos fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, que não tinha o sistema de segurança

    João Scavacinda CNN*Alice Grothda CNN , São Paulo e Brasília

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que estão sendo construídas muralhas em todas as unidades do Sistema Penitenciário Federal.

    Lewandowski participou de um anúncio do fortalecimento do sistema nesta quinta-feira (13). Há um ano, dois detentos fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN).

    “Nós estamos agora construindo muralhas em todas as penitenciárias federais”, disse Lewandowski.

    “Não é um muro comum, é um muro que se aprofunda na terra, é um muro que tem uma blindagem, é um muro que tem um efeito dissuasório, para evitar invasões e evitar fugas”, acrescentou.

    Muralha com atraso

    Na época da fuga, foi anunciada a construção de muralhas ao redor de todas as unidades federais, como as que existem na unidade de Brasília. Até o momento, somente a obra da muralha ao redor da Penitenciária em Mossoró foi iniciada, na última semana de janeiro.

    A de Porto Velho seria a próxima, mas Mossoró ganhou prioridade.

    O valor aproximado da obra é de R$ 37 milhões. A expectativa dada pela pasta na época da fuga era de que a conclusão da muralha seria feita em março de 2025.

    No entanto, para uma construção do tipo, estima-se 8 a 12 meses necessários. O começo da obra atrasou e a unidade em Rondônia também não está pronta.

    Após Mossoró e Porto Velho, muralhas também devem ser construídas em Campo Grande e Catanduvas (PR). Apenas a de Brasília, que abriga a cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), tem muralha, sendo considerada a mais segura da América Latina.

    Relembre o caso

    Há um ano aconteceu a fuga de Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça do Presídio de Mossoró. Foi a primeira registrada em uma penitenciária federal.

    Eles conseguiram escapar após abrirem um buraco no espaço da luminária das celas em que eles estavam presos. Depois, subiram no telhado, cortaram o alambrado e correram para uma mata.

    Os fugitivos foram recapturados após 51 dias de fuga pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A prisão aconteceu na cidade de Marabá, no interior do Pará.

    Após a prisão, Deibson e Rogério foram devolvidos para o Presídio de Mossoró, mesmo local de onde fugiram e permanecem.

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