Estamos libertando Favela do Moinho de situações de risco, diz Tarcísio

Governador de São Paulo comentou ações na comunidade no mesmo dia em que o presidente Lula anunciará programa habitacional para os moradores da região

Lucas Schroeder, da CNN, São Paulo
Desocupação da Favela do Moinho  • Governo de São Paulo
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Às vésperas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciar, em visita a São Paulo nesta quinta-feira (26), um programa de moradia para a Favela do Moinho, no centro da capital paulista, o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), publicou um vídeo nas redes sociais comentando a questão.

"Há mais de um ano, dissemos que iríamos acabar com a Favela do Moinho e libertar as pessoas que viviam em situação de risco e insegurança. E estamos libertando. Fizemos o que ninguém nunca teve coragem de fazer, e o efeito disso no centro da capital todos podem ver", escreveu Tarcísio.

Lula participa, nesta tarde, de evento que distribuirá unidades habitacionais para os moradores da comunidade. O governador paulista não estará presente na cerimônia.

Horas antes do evento, Tarcísio entrega apartamentos em São Bernardo do Campo, reduto eleitoral do presidente, na Grande São Paulo.

O governo federal estima que 900 famílias vivam na Favela do Moinho atualmente. A União é dona do terreno onde a comunidade está localizada, na região dos Campos Elíseos.

O acordo firmado entre o Planalto e o Palácio dos Bandeirantes prevê que cada família tenha direito a escolher um imóvel de até R$ 250.000,00. Além disso, todas as famílias com renda de até R$ 4.700,00 serão contempladas.

Em abril, a gestão Tarcísio intensificou o processo de remoção das famílias da área, com a proposta de transformar o local em um parque urbano, o que gerou uma onda de protestos na ocasião e levou a atritos entre os governos federal e estadual.