Exército escolhe três generais para serem alçados ao posto máximo da carreira

Serão os primeiros promovidos no governo de Luiz Inácio Lula da Silva; ministro da Defesa garante que critério utilizado foi o da antiguidade

Leonardo Ribbeiro, da CNN, em Brasília
Exército realiza cerimônia do Dia do Soldado, em Brasília
Exército realiza cerimônia do Dia do Soldado, em Brasília  • José Cruz/Agência Brasil
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O Alto Comando do Exército decidiu, nesta terça-feira (14), promover três generais ao posto de quatro estrelas - o topo da carreira. O Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse que as promoções são parte da rotina.

“Nosso compromisso é o de respeito à antiguidade”, disse Múcio após um evento em que foi homenageado no Tribunal de Contas da União (TCU).

As vagas foram abertas porque o ex-comandante da Força, general Júlio César de Arruda, e o atual chefe do Estado-Maior, general Valério Stumpf Trindade, foram para a reserva, além do atual comandante, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva. Para assumir a função, ele automaticamente deixa o serviço ativo e abre espaço para um outro militar ser promovido.

Os nomes escolhidos pelo Alto Comando ainda precisam do aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, é tradição que sejam respeitados.

Os generais propostos para promoção são: Kleber Nunes de Vasconcellos, atual comandante da 1ª Divisão de Exército no Rio de Janeiro; Hertz Pires do Nascimento, vice-chefe do Estado-Maior do Exército; e Luiz Fernando Baganha, que chefiou a secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial no governo Bolsonaro.

Com essas mudanças, vagas serão abertas em postos inferiores, como general de divisão (três estrelas) e general de brigada (duas estrelas). Os nomes para esses postos serão definidos ainda nesta semana, na sequência de reuniões do Alto Comando.