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    Investigação aponta que explosivos foram transportados do Pará para atentado no aeroporto de Brasília

    Polícia aponta que George Washington de Oliveira Sousa montou a bomba na capital federal, após encontro com auxiliares

    Elijonas Maiada CNN , em Brasília

    A investigação sobre a tentativa de atentado à bomba nas imediações do Aeroporto de Brasília apontou que explosivos foram trazidos de ônibus do sul do Pará para a capital federal.

    Os artefatos foram transportados de ônibus por 1.409 km, pela BR-153, de Marabá (PA) a Brasília. A viagem ocorreu em novembro, após o resultado das eleições presidenciais.

    Dois homens de Marabá são investigados tanto pela Polícia Federal (PF) quanto pela Polícia Civil do DF (PCDF) por participação no caso como financiadores. A Delegacia de Combate ao Crime Organizado do DF, que comanda a investigação, ainda aponta outras dez pessoas como auxiliares no crime.

    Após o caso, George Washington de Oliveira Sousa foi condenado pela Justiça do DF por planejar o ataque e instalar a bomba. Ele confessou à polícia ser o dono do artefato.

    De acordo com os investigadores, após a montagem, George Washington repassou o explosivo para Alan Diego Rodrigues. Ele, por sua vez, pediu carona a Wellington de Souza e levou a bomba até o veículo. O artefato seria explodido por meio de um dispositivo remoto, mas falhou.

    Auxiliares alvos da polícia

    Na madrugada desta quinta-feira (6/7), a Polícia Federal cumpriu seis mandados de busca e apreensão contra possíveis financiadores de dois atos de invasão no aeroporto de Brasília e possível ligação com o ataque à bomba frustrado no aeroporto. Os mandados foram cumpridos no Distrito Federal, em Marabá (PA) e Água Boa (MT).

    Em 14 de abril deste ano, a Polícia Civil também cumpriu seis mandados de busca e apreensão no Pará, nas cidades de Redenção, São Félix do Xingu, Marabá e Xinguara, e recolheu documentos, aparelhos celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos vinculados aos suspeitos, assim como demais provas.

    Os seis alvos da PF e os seis da PCDF são diferentes nas duas operações deflagradas, conforme apurou a CNN. As duas investigações ocorrem de forma paralela e apuram quem os mentores e os responsáveis pela parte operacional do grupo.

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