Eleições 2022

Justiça Eleitoral trabalha contra "vírus da desinformação", diz Fachin

Em sessão informativa às Embaixadas, ministro pediu a divulgação de informações sérias sobre a tecnologia eleitoral brasileira para que a comunidade internacional esteja alerta “contra acusações levianas”

Gabriela Coelho, da CNN, Em Brasília
Ministro Edson Fachin durante lançamento de projeto de automação que será utilizado no processo de testes de integridade das urnas, no Recife (PE) - 27/05/2022  • JÚLIO GOMES/LEIAJÁIMAGENS/ESTADÃO CONTEÚDO
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou nesta terça-feira (31) que além da Covid, a Justiça Eleitoral enfrenta o que ele chama de "vírus da desinformação, com efeitos deletérios sobre a saúde, não das pessoas diretamente, mas da vida democrática nacional”.

“Estou me referindo ao vírus da desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro, que, de maneira infundada e perversa, procura incessantemente denunciar riscos inexistentes e falhas imaginárias. Este Tribunal Superior Eleitoral, e toda a Justiça Eleitoral, tem de trabalhar diuturnamente para desmentir boatos sobre o funcionamento do sistema eletrônico de votação e preservar a confiança que nele deposita a grande maioria da população”, afirmou.

A declaração foi dada em sessão informativa para as Embaixadas. No evento, o ministro pediu que o corpo diplomático busque informações sérias e verdadeiras sobre a tecnologia eleitoral brasileira para contribuir para que a comunidade internacional esteja alerta “contra acusações levianas”.

“O TSE tem trabalhado em diálogo permanente e em parceria com o Itamaraty, sobretudo em temas como a realização de eleições para as brasileiras e brasileiros residentes no exterior, favorecendo o êxito de nossas Eleições de outubro. É fundamental transmitir aos governos estrangeiros as informações corretas e completas sobre o processo eleitoral que se avizinha”, disse.

Segundo Fachin, a integridade e fidedignidade das eleições brasileiras têm de ser demonstradas “não por frases desconexas ou declarações vazias, mas por relatórios fundamentados de especialistas na matéria”.

“Mas a maturidade e estabilidade das instituições brasileiras não permitirá que esses barulhos perturbem a vida democrática. A Justiça Eleitoral brasileira está preparada para realizar, com paz e segurança, as eleições de outubro vindouro. As regras para o certamente eleitoral estão estabilizadas, nos termos da lei, desde março último”, afirmou.

O ministro lembrou também que, com o apoio das Forças Armadas, foram distribuídas mais de 500 mil urnas eletrônicas em quase 100 mil locais de votação.

Fotos - Momentos marcantes das eleições brasileiras