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    Laço com Brasil não é ideológico, diz principal opositor de Javier Milei após encontro com Lula

    Governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, esteve no Palácio do Planalto para discutir possíveis parcerias com o Brasil.

    Marina DemoriTaísa Medeirosda CNN , Brasília

    O principal opositor do presidente argentino Javier Milei, o governador da Província de Buenos Aires, Axel Kicillof, disse nesta terça-feira (13) que quer fortalecer os laços com os setores produtivos do Brasil e com o governo brasileiro sem levar em conta a questão ideológica.

    Kicillof esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o assessor para Assuntos Internacionais da presidência, Celso Amorim, e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Palácio do Planalto.

    ¨Vamos seguir fazendo parcerias dentro do possível, sem envolver questões ideológicas¨, disse Kicillof após o encontro.

    Segundo o argentino, o objetivo da reunião foi articular medidas de cooperação com o governo brasileiro, principalmente nas áreas de energia e petróleo. Kicillof disse que ¨trouxe propostas de investimentos¨ e que tratou com Lula sobre indústria e comércio.

    Em coletiva de imprensa, o principal nome do kirchnerismo atual, teceu críticas ao governo de Milei e citou a interrupção de obras e de programas do governo.

    ¨Temos reclamações fortes, com respeito a fundos por exemplo, que estavam previstos em lei, fizemos isso publicamente na Argentina. Isso é complexo e grave. Mas não impede que a província de Buenos Aires continue com seu projeto de ampliação de direitos. A interrupção da obra pública não prejudica um governo ou um governador. Não têm a ver com o ajuste das contas públicas. O que se faz no país afeta mais a província, que representa 38% da população¨, disse.

    Kicillof também defendeu que a Argentina faça parte do Brics. O país foi convidado para integrar o bloco formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul no governo anterior à gestão de Milei, mas o atual presidente enviou uma carta anunciando a retirada da Argentina do grupo.

    Nas redes sociais, o presidente Lula publicou uma foto ao lado do argentino e se limitou a dizer que ¨A província de Buenos Aires é a maior e mais industrializada da Argentina.¨

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