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    “Lugar de mulher é onde ela quiser”, diz Lula sobre alistamento voluntário feminino

    Em evento da Defesa, presidente elogiou também ações das Forças Armadas nas enchentes do RS, na estiagem no Amazonas e nos incêndios em SP

    Aline Fernandescolaboração para a CNN , São Paulo

    Ao comentar a permissão para alistamento de mulheres nas Forças Armadas, nesta quarta-feira (28), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a máxima “de que ‘o lugar da mulher é onde ela quiser'”.

    A declaração foi feita durante a comemoração dos 25 anos do Ministério da Defesa em Brasília.

    “Cito, como exemplo [de ações da pasta], a abertura ainda maior para o ingresso de mulheres, reforçando a máxima de que ‘o lugar da mulher é onde ela quiser’. Sabemos que quanto mais diversa uma situação, mais representativa ela será”, afirmou o presidente.

    O decreto que permite o ingresso de mulheres no Serviço Militar Voluntário foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (28). Mulheres estão liberadas para se alistar a partir do próximo ano (2025).

    Ao contrário do que acontece com o serviço obrigatório, o serviço voluntário feminino não irá garantir estabilidade no serviço militar.

    Durante o evento, Lula mencionou os esforços de modernização e aprimoramento das Forças Armadas sob o comando do ministro José Múcio Monteiro, que ele chamou de “possivelmente o mais hábil de todos os ministros da Defesa”.

    “Haverá um dia em que a história brasileira irá consagrar a tua passagem pelo ministério da Defesa como possivelmente o mais hábil de todos os ministros da Defesa que esse país já teve”, disse Lula sobre Múcio.

    O presidente lembrou os outros três chefes da pasta em seus mandatos anteriores: o embaixador José Viegas Filho; Waldir Pires, que morreu em 2018; e Nelson Jobim, que “foi o autor da construção da nossa estratégia da Defesa aprovada pelo Congresso Nacional”, disse Lula.

    Em sua fala, o presidente destacou ainda “a pronta resposta” do ministério da Defesa “à grave crise humanitária vivida pelo povo Yanomami“, o apoio nas enchentes do Rio Grande do Sul e, mais recentemente, o enfrentamento à estiagem no Amazonas, além da atuação “com bravura no combate aos incêndios criminosos de São Paulo“.

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