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    Lula sanciona lei que permite visita de crianças a pais internados em hospitais

    Medida deve contribuir para o desenvolvimento dos menores e para a recuperação dos pacientes

    Aline Fernandescolaboração para a CNN , São Paulo

    Uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garante a crianças e adolescentes o direito de visitar a mãe ou o pai internados em instituição de saúde.

    A norma entrará em vigor em fevereiro de 2025 – 180 dias após a publicação, ocorrida no último dia 2.

    O projeto que deu origem à legislação altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e recebeu aprovação dos senadores em julho.

    Como é atualmente

    Crianças e adolescentes até 18 anos possuem o direito de serem acompanhados pelos responsáveis em casos de internação desde 1990.

    Agora, eles passam a ter, também, o direito de realizarem as visitas.

    Regras para visitação

    A nova lei prevê que as visitas de menores deverão respeitar as normas reguladoras da área de saúde, como por exemplo:

    • Manter identificação de visitante (crachá / etiqueta) em local visível;
    • Higienizar as mãos sempre que entrar e sair do quarto;
    • Usar adequadamente avental, máscaras e luvas, quando indicado pelo profissional de saúde da unidade;
    • Evitar circular pelos corredores, visitando somente o familiar;
    • Não sentar no leito do paciente, nem em leitos desocupados;
    • Não tocar ou manusear equipamentos, materiais e dispositivos médico-hospitalares;
    • Manter silêncio nas dependências do hospital.

    Benefícios às famílias

    A proposta foi apresentada pela deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) e teve relatoria da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

    “As visitas realizadas pela criança ou adolescente à mãe ou ao pai internados são de suma importância por fortalecer vínculos afetivos, formulação de valores, aprendizado, interação com a sociedade e no desenvolvimento integral, além de contribuir positivamente para a recuperação do estado de saúde da pessoa”, disse Gabrilli em seu relatório.

    *Com informações da Agência Senado

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