Eleições 2022

Manifesto pró-Tebet reúne empresários, economistas e acadêmicos em prol de “nova alternativa”

Documento com 281 nomes ‘aplaude sinalização’ de partidos seguirem com uma só candidatura à Presidência

Iuri Pitta, da CNN
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Um manifesto assinado por 281 empresários, economistas, acadêmicos e advogados, entre outros formadores de opinião, defende ser “necessária a construção de uma nova alternativa” na corrida presidencial deste ano e declara apoio à senadora Simone Tebet (MDB-MS) como liderança dessa “caminhada”.

“Aplaudimos a sinalização do MDB, do Cidadania e do PSDB de seguirem juntos em torno de apenas uma candidatura à Presidência da República – a melhor via para devolvermos a esperança a todos os brasileiros e seus descendentes”, afirma o texto, divulgado no mesmo dia em que a cúpula tucana aprovou o apoio à pré-candidatura da senadora. “Queremos na Presidência da República um nome comprometido com a democracia e empenhado em um projeto nacional de prosperidade, inclusão social e preservação do meio ambiente.”

O documento, intitulado “A melhor via para o Brasil”, reúne nomes como os economistas Ana Carla Abrão e Affonso Celso Pastore, que chegaram a discutir propostas para João Doria (PSDB) e Sergio Moro (União), ambos desistentes da corrida presidencial. Outros signatários são o ex-presidente do Banco Central, Arminio Fraga, o ex-presidente do BNDES e membro da Academia Brasileira de Letras, Edmar Bacha, e os ex-ministros da Fazenda Marcilio Marques Moreira e Pedro Malan, além do ex-governador capixaba Paulo Hartung.

Entre os empresários, assinam o manifesto Guilherme Leal e Pedro Passos, fundadores da Natura, e o ex-presidente da Fiesp Horacio Lafer Piva, além de Candido Bracher, ex-CEO do Itaú Unibanco, e Luis Stuhlberger, do Verde Asset Management.
Intelectuais ligados à USP também declaram apoio à senadora, como o ex-ministro Celso Lafer e os professores José Augusto Guilhon e Lourdes
Sola, além do advogado e ex-ministro Miguel Reali Junior

Para os signatários, Simone Tebet é “uma mulher com a capacidade gerencial indispensável para pacificar o país e, ao mesmo tempo, a coragem necessária para enfrentar os interesses contrários à modernização”.