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    “Me arrependo muito da postura reativa que eu tive”, diz Tarcísio sobre câmeras corporais

    Governador disse acreditar agora que o dispositivo "é um fator de contenção"

    Stêvão LimanaManoela Carluccida CNN , São Paulo

    O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que se arrepende da postura que tomou ao se colocar contra a utilização de câmeras corporais por parte de agentes de segurança pública no estado.

    “A política de câmeras é uma política que, particularmente, me arrependo muito da postura reativa que eu tive lá atrás”, afirmou o governador durante um evento sobre os desafios da segurança pública do Brasil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Ensino Desenvolvimento e Pesquisa, onde estavam presentes também o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite.

    Na tarde da última quinta-feira (05), Tarcísio já havia dito que “estava completamente errado”, em sua avaliação anterior com relação ao tema.

    O republicano justificou que sua primeira postura, tinha relação com uma “percepção de que aquilo [instalação das câmeras] poderia tirar a segurança jurídica do agente, ou mesmo causar excitação no momento em que ele precisasse atuar”.

    “Hoje eu percebo que estava enganado, que ela ajuda o agente da segurança pública. Eu percebo que ela é um fator de contenção e nós precisamos sim de contenção e de equilíbrio”, continuou.

    A declaração se dá ao final de uma semana de crescente de casos envolvendo violência policial no estado.

    O governador avalia que, no atual momento, o desafio está em “garantir a segurança jurídica” dos agentes públicos e, ao mesmo tempo, “não permitir o descontrole”.

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