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    Moraes é citado 206 vezes em relatório da PF que indicia Bolsonaro e mais 36

    Ministro do STF estava no alvo de suposta tentativa de golpe de Estado

    Da CNN , São Paulo

    O nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes aparece 206 vezes no relatório da Polícia Federal (PF) divulgado nesta terça-feira (26).

    O documento pede o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022 para o Planalto.

    Há outras oito menções a Moraes no documento, mas elas se referem a Ailton Gonçalves Moraes Barros.

    Barros é ex-candidato a deputado estadual pelo PL no Rio de Janeiro em 2022 e major reformado do Exército.

    Durante a campanha eleitoral de 2022, Barros se intitulava como o “01 de Jair Messias Bolsonaro”. Foi preso na operação que apurava as fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente.

    Segundo o relatório da PF, Barros “atuou como integrante do núcleo responsável por incitar a adesão de militares ao golpe de Estado e difundir ataques pessoais aos militares que não aderissem os planos da organização criminosa”.

    A CNN tenta contato com sua defesa.

    Ministro

    Moraes, na época do plano de golpe, era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    O ministro estava no alvo do grupo para ser assassinado, assim como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

    O relatório da PF foi encaminhado para a Procuradoria-Geral da República (PGR), órgão ao qual cabe avaliar se denuncia ou não os indiciados pela PF.

    Conforme mostrou a CNN, interlocutores de Gonet, dão como certo que Bolsonaro será formalmente acusado dos crimes relacionados à trama golpista. A denúncia, entretanto, deve ser apresentada apenas em 2025.

     

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