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    Pé-de-Meia: Camilo Santana reforça compromisso com regras do TCU

    Ministro da Educação afirmou, em entrevista à CNN, que o governo vai estudar como incluir o programa no Orçamento de 2025

    Alice Grothda CNN* , Brasília

    O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), disse, nesta terça-feira (18), que o governo federal cumprirá as orientações feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para a continuidade do programa Pé-de-Meia.

    “Claro que o governo vai cumprir todas as orientações e recomendações feitas pelo Tribunal de Contas da União em relação ao funcionamento do programa a partir de agora”, afirmou Camilo em entrevista ao Bastidores CNN .

    Na última quarta-feira (12), o plenário do TCU revogou a medida cautelar que bloqueou R$ 6 bilhões destinados ao Pé-de-Meia. Com a decisão, os recursos voltam a ficar disponíveis para o pagamento da poupança aos estudantes.

    No entanto, o TCU determinou que, num prazo de 120 dias, o governo adeque o programa à legalidade orçamentária, enviando uma proposta ao Congresso. O prazo foi solicitado no recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU).

    Com isso, os pagamentos seguindo a regra atual estão autorizados até deliberação da proposta, que será enviada pelo governo ao Congresso.

    “O que precisa também entender é, a partir dos próximos seis meses, como é que vai funcionar essa inclusão no Orçamento da União. O ministro Haddad está em viagem, fora do Brasil, estou aguardando que ele retorne para que a gente possa sentar as equipes e encontrar as soluções. O mais importante é que o programa não haverá descontinuidade”, completou o ministro.

    A inclusão do Pé-de-Meia no Orçamento de 2025 dependerá de negociações com o Congresso, responsável pela aprovação. Para viabilizar a inclusão do programa na peça orçamentária, que tem um custo anual de R$ 13 bilhões, o governo terá de abrir mão de outras despesas.

    O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) deve ser votado no Congresso em março, após o carnaval.

    Outro caminho para viabilizar o programa é, enviando um Projeto de Lei Complementar (PLP), abrir créditos adicionais à Lei Orçamentária Anual, assim que for aprovada pelo Congresso Nacional. Isso daria mais tempo ao governo, já que o Orçamento deve ser votado em março.

    *Com informações de Gabriel Garcia

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