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    Planalto prepara evento em abril para marcar “virada” do governo

    Na tentativa de reverter queda de popularidade, Sidônio Palmeira quer reapresentar feitos da atual gestão em linguagem simples e direta

    Jussara SoaresDaniel Rittnerda CNN , Brasília

    O Palácio do Planalto planeja, para a primeira semana de abril, um evento que pretende marcar uma virada no governo Lula e frear a queda de popularidade da atual gestão.

    A ideia é fazer uma reapresentação das medidas adotadas nos dois primeiros anos de mandato e aumentar o conhecimento da população.

    Como já mostrou a CNN, o governo também deverá abandonar o slogan “União e Reconstrução” e deve adotar um novo lema focado nas entregas. O martelo sobre a nova identidade ainda não está batido.

    Desde que assumiu em janeiro como ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, o publicitário Sidônio Palmeira se dedicou a fazer um diagnóstico dos problemas enfrentados pelo governo. Ele chegou à conclusão de que “muito foi feito” pelo governo, mas que é pouco percebido pela população.

    O tratamento recomendado pelo ministro é justamente reapresentar os programas em uma linguagem simples, direta e que traduza o impacto dos programas para a população.

    Por exemplo, traduzir em imagens os números de programas como o “Pé-de-Meia”, que em 2024 pagou uma bolsa de R$ 200 para 4 milhões de estudantes de ensino médio.

    O governo deverá mostrar que total de atendimentos é superado pela população apenas de duas capitais brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro.

    A estratégia de comunicação é guiada por ideias de que “o Brasil dando a volta por cima” e que é “um país da prosperidade”.

    A inflação dos alimentos e o custo de vida tem patrocinado a queda da aprovado do governo. O presidente Lula enfrenta a sua menor aprovação em seus três mandatos.

    A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta sexta-feira (7), a avaliação negativa do governo aumentou. Para 50,85% dos entrevistados, o governo é ruim/péssimo, enquanto 37,6% acham ótimo/bom.

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