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    Eleições 2022

    Presidenciáveis falam sobre a Rússia fornecer armas a aliados na América Latina

    Presidente russo, Vladimir Putin, disse que pode fornecer equipamentos militares aos seus aliados também na Ásia e na África

    Da CNN

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou na última segunda-feira (15) que o país está pronto para fornecer equipamentos militares a seus aliados na América Latina, Ásia e África e que também está aberto a treinar combatentes estrangeiros.

    Putin declarou que a Rússia pode enviar aos aliados “os mais modernos tipos de armas, desde armas pequenas até veículos blindados e artilharia”, além de aviões de combate e veículos aéreos não-tripulados.

    A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano. A guerra já matou mais de 5.200 civis ucranianos, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh).

    A CNN perguntou aos candidatos à Presidência da República o que eles pensam sobre a Rússia fornecer armas para aliados da América Latina e se o Brasil deveria se aliar ao governo russo para receber armamentos.

    Confira abaixo as respostas.

    Luiz Inácio Lula da Silva (PT):

    O candidato não respondeu até o momento da publicação.

    Jair Bolsonaro (PL):

    O candidato não respondeu até o momento da publicação.

    Ciro Gomes (PDT):

    O candidato não respondeu até o momento da publicação.

    Simone Tebet (MDB):

    A candidata não respondeu até o momento da publicação.

    Vera Lúcia (PSTU):

    A candidata não respondeu até o momento da publicação.

    Felipe d’Avila (Novo):

    O objetivo da Rússia é claro: ampliar sua projeção de poder externo na América Latina, numa tentativa de rivalizar com os EUA. Nós não buscaremos acordos militares com a Rússia, uma autocracia que, além de invadir covardemente a Ucrânia, não tem interesses militares convergentes com os brasileiros. Trazer equipamentos militares para a América Latina é tentar inserir o pomo da discórdia e do aumento das tensões numa região historicamente pacífica.

    José Maria Eymael (DC):

    A invasão da Ucrânia pela Rússia define a personalidade do presidente Putin como um agressor sem limites, sem compromisso com a vida e aliado com a morte.

    Agora, com a sua intenção de fornecer material bélico para aliados na América Latina, descortina a sua ambição de conquistar o mundo.

    Registre-se ainda, que a solidariedade prestada pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, quando de sua visita àquela nação, certamente encorajou Putin a colocar a América Latina em seu horizonte de conquistas.

    Quanto ao Brasil se aliar a Rússia para receber armas, minha resposta é “não” e certamente, se aceitasse, seria uma tragédia na história da nossa pátria.

    Leonardo Péricles (UP):

    O candidato não respondeu até o momento da publicação.

    Pablo Marçal (Pros):

    Logo depois da segunda grande guerra, o mundo mergulhou na guerra fria travada entre Rússia e EUA, onde a polarização ganhou proporções globais. A Rússia comunista já investia e treinava militantes para promover revoluções e golpes de estado pelo mundo todo, a exemplo de Cuba, Nicarágua e Venezuela. O Brasil quase esteve nessa lista e após 64, vivemos anos de guerrilha cruel alimentada por dinheiro, armamento e treinamento russo através de Cuba. Perdemos centenas de cidadãos assassinados por eles que nunca foram sequer reconhecidos pela comissão de anistia. O Brasil é um país soberano, rico e abençoado por Deus antes da fundação do mundo. Devemos ter alianças econômicas bilaterais ou em bloco com todos os países que estiverem à altura da nossa grandeza, mas aceitar uma aliança militar com a Rússia é na verdade curvar-se para ser colônia novamente. E digo que esse perigo de ser novamente colônia é real, principalmente se o partido que tentou roubar a minha candidatura chegar ao poder. Chega de dependência, chega de escravidão. O Brasil tem que ser protagonista e para isso temos que eleger um representante que esteja à altura desse protagonismo.

    Roberto Jefferson (PTB):

    Os países sob regência de governos opressores e tirânicos na América Latina, são aliados ao Biden, à Europa e à Nova Ordem Mundial, que não manipula a Rússia, cristã ortodoxa e conservadora. Os EUA nunca investirão no Brasil como investiram na China, Índia e Japão. Não querem uma potência em seus calcanhares. Devemos aprofundar as relações comerciais com a Rússia.

    Sofia Manzano (PCB):

    A candidata não respondeu até o momento da publicação.

    Soraya Thronicke (União Brasil):

    A candidata não respondeu até o momento da publicação.

    Debate

    As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

    O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

    Fotos – Os candidatos a presidente em 2022

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