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    PSB aprova negociação de federação com PDT e Solidariedade

    Um acordo, no entanto, ainda passa por dificuldades regionais e os detalhes devem ser discutidos nos próximos meses

    Gustavo Uribe

    A executiva nacional do PSB aprovou nesta quinta-feira (9) a proposta de formação de uma federação com o PDT e o Solidariedade. A decisão autoriza oficialmente o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, a conduzir as negociações para as disputas de 2024 e 2026.

    A expectativa é de que os detalhes de um eventual acordo sejam discutidos nos próximos meses. A ideia é que, neste momento, as três siglas apresentem as suas prioridades para as eleições municipais do ano que vem.

    Em 2020, PSB e PDT fizeram alianças em algumas capitais do país. Para 2024, no entanto, há cenários que podem representar dificuldades.

    É o caso, por exemplo, de São Paulo. O PSB pretende lançar a deputada federal Tabata Amaral. Ela, contudo, deixou o PDT após desavenças com a cúpula do partido.

    Para dirigentes nacionais do PDT, há hoje resistências na cúpula do partido a um eventual apoio à candidatura dela. A sigla pretende, inclusive, lançar candidatura própria.

    Em Salvador, o PDT deve manter a aliança com o prefeito Bruno Reis, do União Brasil, mas o PSB é alinhado na capital baiana com o PT e, inclusive, apoiou candidatura adversária à do atual prefeito em 2020.

    Em Recife, por outro lado, as duas siglas têm um consenso no apoio ao prefeito João Campos, do PSB. O mesmo cenário se deseja em Fortaleza e Aracaju.

    Já em Belo Horizonte, o PDT avalia lançar a deputada federal Duda Salabert, enquanto lideranças estaduais do PSB defendem o nome do ex-prefeito Márcio Lacerda.

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