Exclusivo: Paes, Campos e Nunes são prefeitos mais populares nas redes, aponta Quaest; veja ranking
Levantamento sobre o índice de popularidade digital colheu dados, entre 1º de julho e 30 de setembro, do Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), Google, Wikipedia, YouTube e TikTok
A exatamente um ano das eleições municipais, uma pesquisa realizada pela Quaest obtida com exclusividade pela CNN analisou a popularidade digital dos prefeitos das capitais dos 26 estados brasileiros. Veja o ranking no final da matéria.
O levantamento apontou os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), do Recife, João Campos (PSB), e de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), como os mais populares nas redes.
A Quaest colheu dados do Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), Google, Wikipedia, YouTube e TikTok.
Os três prefeitos que lideram o ranking são possíveis candidatos à reeleição no pleito do próximo ano. De acordo com o TSE, as candidaturas poderão ser registradas até 15 de agosto de 2024.
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A pesquisa da Quaest apontou que, entre o trio mais popular nas redes, Eduardo Paes foi o único que demonstrou um crescimento contínuo de popularidade nos últimos três meses.
Em setembro, o carioca obteve um IDP de 80,4, após registrar 77,3, em agosto, e 75,8, em julho.
Já os prefeitos das capitais de Pernambuco e São Paulo tiveram queda de popularidade em setembro em relação a agosto.
João Campos registrou no mês passado um IDP de 63,7. Em agosto, o índice era de 71,9 e, em julho, de 60,9.
Já Ricardo Nunes teve um IDP de 55,4 em setembro, contra 57,4, em agosto, e 56,8, em julho.
Por outro lado, os prefeitos de Boa Vista/RR, Arthur Henrique (MDB), de Cuiabá/MT, Emanuel Pinheiro (MDB), e de João Pessoa/PB, Cícero Lucena (PP), são os menos populares nas redes.
Ranking de prefeitos
Veja abaixo o ranking de popularidade digital para setembro deste ano feito pela Quaest com os 26 prefeitos de capitais brasileiras.
- Eduardo Paes (PSD) – Rio de Janeiro/RJ: 80,4
- João Campos (PSB) – Recife/PE: 63,7
- Ricardo Nunes (MDB) – São Paulo/SP: 55,4
- Dr. Furlan (Podemos) – Macapá/AP: 53,4
- David Almeida (Avante) – Manaus/AM: 52,6
- Topázio Neto (PSD) – Florianópolis/SC: 50,9
- Adriane Lopes (PP) – Campo Grande/MS: 44,9
- Rafael Greca (PSD) – Curitiba/PR: 43,2
- Eduardo Braide (PSD) – São Luís/MA: 42,8
- Bruno Reis (União) – Salvador/BA: 42,6
- João Henrique Caldas (JHC) (PL) – Maceió/AL: 42,2
- Sebastião Melo (MDB) – Porto Alegre/RS: 41,5
- José Sarto (PDT) – Fortaleza/CE: 40,9
- Edmilson Rodrigues (PSOL) – Belém/PA: 40,6
- Cinthia Ribeiro (PSDB) – Palmas/TO: 35,9
- Tião Bocalom (PP) – Rio Branco/AC: 35,5
- Álvaro Dias (Republicanos) – Natal/RN: 32,4
- Hildon Chaves (União) – Porto Velho/RO: 31,3
- Delegado Pazolini (Republicanos) – Vitória/ES: 30,5
- Rogério Cruz (Republicanos) – Goiânia/GO: 30,4
- Edvaldo Nogueira (PDT) – Aracaju/SE: 29,1
- Fuad Noman (PSD) – Belo Horizonte/MG: 28,5
- Dr. Pessoa (Republicanos) – Teresina/PI: 28,5
- Cícero Lucena (PP) – João Pessoa/PB: 28,4
- Emanuel Pinheiro (MDB) – Cuiabá/MT: 27,8
- Arthur Henrique (MDB) – Boa Vista/RR: 24
Como a Quaest calcula a popularidade digital?
O levantamento colheu, entre 1º de julho e 30 de setembro, dados do Facebook, Instagram, X (antigo Twitter), Google, Wikipedia, YouTube e TikTok.
O público-alvo foi o grupo de “prefeitos das 26 capitais”.
Segundo a Quaest, o chamado índice de popularidade digital (IDP) é feito a partir de “175 variáveis coletadas nas principais plataformas digitais”.
“Essas variáveis constituem dimensões analíticas e são agrupadas de acordo com um modelo de aprendizado de máquina. O algoritmo do IPD pondera a relevância de cada dimensão e reporta um valor que agrega todo o conteúdo digital analisado. Esse indicador varia de 0 a 100 e pode ser comparado ao longo do tempo”, acrescentou a empresa.