Reunião com embaixadores é prerrogativa de chefe de Estado, diz Bolsonaro
Para a PGR, a reunião foi classificada como “passo a mais na execução de permanência no poder”
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), declarou, durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF), que a reunião que teve com embaixadores em 2022 "é prerrogativa de chefe de Estado".
"Essa reunião com os embaixadores é um prerrogativa do chefe de estado. Eu convidei os embaixadores para mostrar o inquérito 136", disse o ex-presidente.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, a reunião do ex-presidente com embaixadores, que ocorreu durante o dia 18 de junho de 2022, foi classificada como “passo a mais na execução de permanência no poder”.
A PGR diz ainda que a reunião, realizada no Palácio do Planalto, foi “conduzida para verbalizar as conhecidas e desmentidas acusações sobre fraudes, por meio de truques informáticos”.
Bolsonaro é denunciado por liderar suposto plano para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as eleições de 2022. De acordo com a Procuradoria-Geral da República, ele teria formulado e editado minuta que previa estado de exceção no país, além de ter ciência do plano "Punhal Verde Amarelo", pensado para matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Em atualização.