Seis anos após ser destruído em incêndio, Museu Nacional vira patrimônio cultural do RJ

Lei foi sancionada pelo governador Cláudio Castro após ser aprovada na Assembleia Legislativa

Douglas Porto, da CNN, São Paulo
Incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense, em 2018
Museu Nacional foi atingido por incêndio em setembro de 2018; agora, ele é patrimônio imaterial do RJ  • 02/09/2018 - Tânia Rêgo/Agência Brasil
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O Museu Nacional virou Patrimônio Cultural Imaterial do estado do Rio de Janeiro seis anos após ser destruído por um incêndio.

A medida acontece após aprovação  do projeto de lei da deputada Verônica Lima (PT) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A lei foi sancionada pelo governador Cláudio Castro (PL) na última quinta-feira (28).

O edifício do museu foi atingindo por incêndio no dia 2 de setembro de 2018, que consumiram quase a totalidade do acervo que estava em exposição. Sua reinauguração aconteceu em 2022.

Até o incêndio, o museu era um dos maiores sobre história natural e antropologia das Américas. No Brasil, é a mais antiga instituição científica.

Eram mais de 20 milhões de itens que faziam parte do Museu Nacional, incluindo registros da memória brasileira no campo das ciências naturais e antropológicas, junto de diversos conjuntos de itens provenientes de todo o mundo ou produzidos por povos e civilizações antigas.

VÍDEO - Reinauguração da fachada do Museu Nacional

Estavam no prédio, por exemplo, o esqueleto de Luzia, o mais antigo fóssil humano do continente americano.

O palácio em que está instalado o museu também serviu de residência para a família real portuguesa entre 1808 e 1821. Posteriormente, foi a casa da família imperial brasileira, de 1822 a 1889.

Também sediou a primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891. Em 1892, foi destinado ao uso cultural.