
“Sou liberal na economia, mas contra a privatização da Petrobras”, diz Tebet ao defender concessões
Pré-candidata à Presidência pelo MDB defendeu parcerias público-privadas (PPPs) e concessões à iniciativa privada, mas afirmou que Estado deve se concentrar naquilo que é de “soberania nacional

A pré-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) afirmou nesta quarta-feira (25), durante entrevista coletiva, que é “liberal” na economia e favorável às privatizações, mas não no caso da Petrobras.
“Sou contra a privatização da Petrobras, já disse isso várias vezes, mas sou liberal na economia e a favor de privatizações. Comigo não é oito ou 80; há um caminho do meio, e é esse caminho que vai me permitir dialogar com ambas as frentes”, disse, durante entrevista ao lado dos presidentes do MDB, Baleia Rossi, e do Cidadania, Roberto Freire.
Em sua fala, Tebet disse ainda ter dado aulas por 12 anos sobre “como se administra um estado no país”.
“E eu tinha como premissa, e continuo tendo, que não é Estado mínimo ou máximo, é o Estado necessário para servir as pessoas. É tratar bem os investidores e entender que o mercado e a iniciativa privada são parceiros no desenvolvimento do Brasil”, afirmou.
Segundo ela, “tudo aquilo que não é essencial tem que ser colocado pra iniciativa privada, especialmente no setor de logística”.
“É preciso parcerias público-privadas, concessões e agilizar e flexibilizar esse marco regulatório para termos ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos, cabotagem e estradas duplicadas nas mãos da iniciativa privada, porque não cabe dinheiro público em asfalto”, acrescentou.
De acordo com a pré-candidata, o Estado deve se concentrar naquilo que “é de soberania nacional e segurança nacional”.
“Brasil gasta muito e gasta mal”, diz senadora
Tebet também citou suas decisões no Senado Federal para dizer que tem “a responsabilidade fiscal no DNA”. “Eu votei a favor do teto de gastos, eu votei pelas reformas trabalhista e da Previdência. Portanto, o desenvolvimento do Brasil passa em fazer o dever de casa dentro da administração pública, não é [sobre ser] enxuta ou não”, disse ela.
“A realidade é que, no Brasil, a máquina é muito grande, se gasta muito e se gasta mal, cobrando do contribuinte muito, e cobrando errado. Entrega pouco e entrega errado”, afirmou.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
*Publicado por Marcelo Tuvuca, com informações de João Victor Soares, da CNN
Fotos – os senadores cujo mandato termina em 2023
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Acre
Mailza Gomes (PP)
Mandato: 2019 - 2023
Suplente de Gladson Cameli, eleito em 2018 governador do Acre
Crédito: Divulgação/Senado - 2 de 27
Alagoas
Fernando Collor (PTB)
Mandato: 2015 - 2023
Crédito: Divulgação/Senado - 3 de 27
Amapá
Davi Alcolumbre (União*)
Mandato: 2015 - 2023
Foi presidente do Senado entre os anos de 2019 e 2021
*Eleito pelo DEM
Crédito: Divulgação/Senado - 4 de 27
Amazonas
Omar Aziz (PSD)
Mandato: 2015 - 2023
Crédito: Divulgação/Senado - 5 de 27
Bahia
Otto Alencar (PSD)
Mandato: 2015 - 2023
Crédito: Divulgação/Senado - 6 de 27
Ceará
Tasso Jereissati (PSDB)
Mandato: 2015 - 2023
Crédito: Divulgação/Senado - 7 de 27
Distrito Federal
José Antônio Machado Reguffe (União*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PDT
Crédito: Divulgação/Senado - 8 de 27
Espírito Santo
Rose de Freitas (MDB)
Mandato: 2015 - 2023
Crédito: Divulgação/Senado - 9 de 27
Goiás
Luiz do Carmo (PSC)
Mandato: 2019 - 2023
Suplente de Ronaldo Caiado, eleito governador de Goiás em 2018
Crédito: Divulgação/Senado - 10 de 27
Maranhão
Roberto Rocha (PTB*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PSB
Crédito: Divulgação/Senado - 11 de 27
Mato Grosso
Wellington Fagundes (PL)
Mandato: 2015 - 2023
Crédito: Divulgação/Senado - 12 de 27
Mato Grosso do Sul
Simone Tebet (MDB)
Mandato: 2015 - 2023
Crédito: Divulgação/Senado - 13 de 27
Minas Gerais
Alexandre Silveira (PSD)
Mandato: 2022 - 2023
Suplente de Antônio Anastasia, eleito ministro do Tribunal de Contas da União (TCU)
Crédito: Divulgação/Senado - 14 de 27
Pará
Paulo Rocha (PT)
Mandato: 2015 - 2023
Crédito: Divulgação/Senado - 15 de 27
Paraíba
Nilda Gondim (MDB)
Mandato: 2021 - 2023
Suplente de José Maranhão, que morreu em 2021
Crédito: Divulgação/Senado - 16 de 27
Paraná
Álvaro Dias (Podemos*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PSDB
Crédito: Divulgação/Senado - 17 de 27
Pernambuco
Fernando Bezerra Coelho (MDB*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PSB
Crédito: Divulgação/Senado - 18 de 27
Piauí
Elmano Férrer (PP*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PTB
Crédito: Divulgação/Senado - 19 de 27
Rio de Janeiro
Romário (PL*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PSB
Crédito: Divulgação/Senado - 20 de 27
Rio Grande do Norte
Jean Paul Prates (PT)
Mandato: 2019 - 2023
Suplente Suplente de Fátima Bezerra, eleita em 2018 governadora do Rio Grande do Norte
Crédito: Divulgação/Senado - 21 de 27
Rio Grande do Sul
Lasier Martins (Podemos*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PDT
Crédito: Divulgação/Senado - 22 de 27
Rondônia
Acir Gurgacz (PDT)
Mandato: 2015 - 2023
Crédito: Divulgação/Senado - 23 de 27
Roraima
Telmário Mota (Pros*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleito pelo PTB
Crédito: Divulgação/Senado - 24 de 27
Santa Catarina
Dário Berger (MDB)
Mandato: 2015 - 2023
Crédito: Divulgação/Senado - 25 de 27
São Paulo
José Serra (PSDB)
Mandato: 2015 - 2023
Crédito: Divulgação/Senado - 26 de 27
Sergipe
Maria do Carmo Alves (União*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleita pelo DEM
Crédito: Divulgação/Senado - 27 de 27
Tocantins
Kátia Abreu (PP*)
Mandato: 2015 - 2023
*Eleita pelo MDB
Crédito: Divulgação/Senado