STF dá 12 horas para CPI se explicar sobre suposto vazamento de dados de Barros
Informações teriam sido obtidas na quebra de sigilo do deputado federal
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia deu 12 horas para a CPI da Pandemia se explicar sobre um suposto vazamento de dados referente ao líder do governo na Câmara, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR). A integrante da corte pediu os esclarecimentos por considerar a situação grave.
Barros afirma que foi procurado por um jornalista que teria tido acesso a informações obtidas por meio do relatório de inteligência financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
O deputado pede ao STF que todos os dados sigilosos obtidos pela CPI sejam restringidos ao parlamentar que a solicitou. Assim, caso haja um vazamento, teria como se responsabilizar o senador em questão.
A ministra já havia determinado em decisão anterior a restrição dessas informações somente aos senadores da comissão, a Barros e seus advogados, sob pena de responsabilização para quem descumprir essa confidencialidade.
O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), declarou que já foi notificado sobre a determinação do STF e que responderá assim que possível, mas nega o vazamento.