Anastácio: Postura de André Mendonça a partir de agora é uma incógnita
No quadro Liberdade de Opinião desta quinta-feira (2), o comentarista Thiago Anastácio analisa a aprovação do ex-AGU para ser ministro do STF
No Liberdade de Opinião desta quinta-feira (2), Thiago Anastácio analisa a aprovação, por parte do Senado Federal, do nome de André Mendonça para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Anastácio comentou as expectativas sobre o comportamento de Mendonça, agora como ministro da Suprema Corte.
“Ministro André Mendonça tem notável saber jurídico, ele é doutor em direito, mas e a conduta do advogado André Mendonça? Não lembraremos que ontem ele mentiu na sabatina no Senado, dizendo que não houve perseguição política”, disse Anastácio.
“Vejo como muito problemática a indicação. Não sei se a população LGBTQIA+ estará realmente protegida. Não sei, de fato, se tudo o que ele propôs será colocado em prática. A postura de André Mendonça é uma incógnita.”
O comentarista também criticou a forma como a sabatina foi realizada no Senado.
“Ouvimos ontem [quarta-feira] estarrecidos a senadora Simone Tebet dizer que daria um voto de confiança e passaria uma borracha na história de abusos públicos do ministro André Mendonça. Mais uma vez o Senado da República não sabatinou como deveria”, apontou.
O Liberdade de Opinião teve a participação de Thiago Anastácio e Ricardo Baronovsky. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.
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Ricardo Lewandowski: aposentadoria em maio de 2023 (indicado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2006)
Crédito: Nelson Jr./SCO/STF - 2 de 11
Rosa Weber: aposentadoria em outubro de 2023 (indicada por Dilma Rousseff em 2011)
Crédito: Fellipe Sampaio /SCO/STF - 3 de 11
Luiz Fux: aposentadoria em abril de 2028 (indicado por Dilma Rousseff em 2011)
Crédito: Nelson Jr./SCO/STF - 4 de 11
Cármen Lúcia: aposentadoria em abril de 2029 (indicada por Luiz Inácio Lula da Silva em 2006)
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Gilmar Mendes: aposentadoria em dezembro de 2030 (indicado por Fernando Henrique Cardoso em 2002)
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Edson Fachin: aposentadoria em fevereiro de 2033 (indicado por Dilma Rousseff em 2015)
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Luís Roberto Barroso: aposentadoria em março de 2033 (indicado por Dilma Rousseff em 2013)
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Dias Toffoli: aposentadoria em novembro de 2042 (indicado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2009)
Crédito: Fellipe Sampaio /SCO/STF - 9 de 11
Alexandre de Moraes: aposentadoria em dezembro de 2043 (indicado por Michel Temer em 2017)
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Nunes Marques: aposentadoria em maio de 2047 (indicado por Jair Bolsonaro em 2020)
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André Mendonça: aposentadoria em dezembro de 2047 (indicado por Jair Bolsonaro em 2021)
Crédito: Fellipe Sampaio/SCO/STF