Tratamento delirante, vanguarda da estupidez: as frases de Luana Araújo à CPI
Médica dispensada pelo Ministério da Saúde disse que sua saída da pasta nunca foi justificada; confira as principais frases

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ouviu nesta quarta-feira (2) a médica infectologista Luana Araújo, que em maio chegou a ser anunciada pelo governo federal para integrar a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, mas teve sua nomeação cancelada 10 dias depois.
Aos senadores, a médica disse que não ficou claro porque foi dispensada pelo governo, argumentou pela ineficácia do chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19 e defendeu os cientistas.
Luana atribuiu a defesa do tratamento precoce por alguns médicos à “falta de informação”, e disse que há um consenso entre cientistas a respeito da ineficiência do uso de remédios como cloroquina e ivermectina no tratamento ou na prevenção da Covid-19.
Questionada sobre o trabalho do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Luana elogiou o preparo técnico do ministro e disse que foi consultora da pasta em vários assuntos, mas afirmou também que “não foi me dada nenhuma justificativa” para a demissão. Confira os principais pontos do depoimento.