57% dos brasileiros tem rotina diária de cuidados com a pele, diz estudo
Segundo estudo inédito realizado pela Opinion Box, dentro do recorte de gênero, as mulheres lideram as práticas

Um estudo inédito realizado pela Opinion Box, sob encomenda do Grupo MedSystems, revela que 57% dos brasileiros das classes A, B e C mantêm o hábito de cuidar da pele diariamente. A pesquisa ainda aponta que, dentro do recorte de gênero, as mulheres lideram as práticas. 68% delas afirmam incluir o cuidado na rotina, enquanto entre os homens o percentual é de 41%.
Dentro do quesito tempo, o relatório também aponta o perfil que mais investe tempo nessas tarefas. Os jovens, entre 21 e 29 anos estão no topo do ranking, com 67%. Logo depois, as pessoas entre 30 e 42 anos, representando 61%, seguidas pelo público acima dos 60 anos (52%) e, por fim, aqueles entre 43 e 59 anos (51%).
Queixas e cuidados
Muito além de ressecamentos, as preocupações também variam conforme faixa etária. Por exemplo, entre os mais jovens, a principal queixa se dá com a acne (51%). Na faixa de 30 aos 42 anos, a oleosidade é o maior incômodo (45%). Enquanto a partir dos 43 anos, manchas (44%) e rugas (49%) também se destacam.
Sobre os cuidados mais frequentes, a atenção está voltada para proteção solar (48%), hidratação (37%) e limpeza facial (28%). Séruns (16%), tônicos (10%), ácidos (5%), máscaras (3%) e esfoliantes (2%) aparecem na lista, provando que a rotina está cada vez mais completa e personalizada.
Ao todo, foram entrevistadas 1.056 pessoas, de todas as regiões do país, com idade superior a 21 anos. O objetivo foi entender os hábitos e mudanças no comportamento de cuidados com a pele dos brasileiros.
De olho nos principais procedimentos estéticos
A análise da pesquisa também crava o forte interesse dos brasileiros por procedimentos estéticos. 84% dos entrevistados demonstraram vontade de realizar algum tratamento nos próximos meses. Entre aqueles que já passaram pela experiência, o nível de satisfação também é alto, já que 97% pretende repetir a prática. Ainda nesse grupo, 50% devem apostar novamente em tecnologias e 36% pensam em investir em tratamentos injetáveis.
Os equipamentos mais conhecidos e utilizados, segundo o estudo, são o Ultraformer ( 28%), com foco no combate da flacidez e estímulo na produção de colágeno, e o Lavieen (24%), que ajuda a uniformizar o tom e a textura da pele.
No time dos injetáveis, a preferência fica por conta da toxina botulínica (botox), citada por 23% dos participantes, seguida do ácido hialurônico (15%) e preenchimentos com o mesmo ativo (11%).
E os valores gastos?
No área facial, 33% afirmam gastar até R$ 500 por enquanto. 38% desembolsam entre R$ 500 e R$ 2 mil. Entre os que fizeram tratamentos injetáveis, metade declarou gastar acima de R$ 2 mil. O mesmo valor também é citado por 45% dos que optaram por tecnologias.
Já nos cuidados com a pele, a divisão é similar. 36% investem até R$ 500 e 37% entre R$ 500 e R$ 2 mil. Entre os que realizaram tratamentos corporais com tecnologias, 34% disseram gastar mais de R$ 2 mil — percentual que cai para 21% entre os que não utilizam esse tipo de recurso.
Preocupações de diferentes gerações
- Geração Z (21-29 anos): maior preocupação com acne;
- Millennials (30-42 anos): foco em oleosidade;
- Geração X (43-59 anos) e Baby Boomers (60+): principais incômodos são rugas (49%) e manchas (44%).