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    Brasil é o país que mais sofre de ansiedade por pandemia, diz pesquisa

    Levantamento feito pela Ipsos questionou pessoas de 16 nacionalidades sobre o impacto comportamental da pandemia

    Coveiros sepultam pessoa que morreu infectada pelo novo coronavírus em cemitério do Rio de Janeiro
    Coveiros sepultam pessoa que morreu infectada pelo novo coronavírus em cemitério do Rio de Janeiro Foto: Ricardo Moraes - 29.mai.2020/Reuters

    Anna Satie,

    da CNN, em São Paulo

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    De 16 países, o Brasil é o que mais sofre de ansiedade como resultado da pandemia da Covid-19. É o que mostra uma pesquisa divulgada pela Ipsos nesta segunda-feira (1º), que entrevistou 16.038 adultos em 16 países sobre os efeitos comportamentais do surto do novo coronavírus. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. 

    Quatro em cada dez brasileiros têm experimentado algum nível de ansiedade (41%). Em segundo lugar, ficaram os mexicanos (35%) e, em terceiro, os russos (32%). Do lado oposto do ranking, apenas 6% dos japoneses e 7% dos alemães reportaram a mesma sensação.

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    A Covid-19 também tem mexido com a qualidade do sono. Entre os brasileiros entevistados, 26% contaram sofrer de insônia —apenas os mexicanos (38%) estão dormindo pior.

    O levantamento também constatou aumento em comportamentos que podem ser prejudiciais à saúde. 39% dos brasileiros disseram estar comendo mais do que o normal —o maior percentual entre os países — e 35%, que estão se exercitando menos que o normal, atrás somente dos japoneses (39%) e dos sul-coreanos (38%).

    Também foram medidos outras condutas e transtornos, como depressão, enxaqueca, aumento no consumo de cigarros e no uso de álcool.

    Apenas 22% dos brasileiros entrevistados disseram não estar vivenciando nenhum dos itens listados. É a menor porcentagem do ranking, empatada com a dos mexicanos. Os mais estáveis são os alemães (53%), seguidos pelos franceses (52%).  

    No domingo (31), o Brasil ultrapassou a marca de meio milhão de casos confirmados e 29.314 mortes pela Covid-19.

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