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    Dados de cobertura vacinal deveriam acompanhar calendário de vacinas, diz médico

    'Nem sempre o município mais avançado em questão de idade está fazendo a lição de casa de maneira bem feita', disse o infectologista Renato Kfouri

    Produzido por Layane Serrano, da CNN, em São Paulo

    O infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) Renato Kfouri afirmou nesta segunda-feira (14), em entrevista à CNN, que, apesar de diversos estados anunciarem o adiantamento de seus calendários de vacinação, as novas datas nem sempre significam avanço na imunização nessas regiões.

    De acordo com o infectologista, por causa das inúmeras variáveis que fazem parte do processo de imunização da população, é necessário ter dados de cobertura vacinal para se ter a real noção do avanço da vacinação em determinado município.

    “Precisamos lembrar que os calendários são acelerados por variáveis. Tem estado que recebe mais Coronavac e precisa gastar doses mais rapidamente por conta do intervalo menor de segunda dose. Há estados onde indicadores de população com comorbidades não é preciso. O principal fator para você entender a vacinação é a cobertura vacinal,” disse Kfouri.

    “Se um município vacinou menos indivíduos com mais de 60 anos, vai sobrar mais doses, o que vai permitir avançar para mais idades. Nem sempre o município mais avançado em questão de idade está fazendo a lição de casa de maneira bem feita. Não adianta vacinar toda a população com cobertura vacinal de menos de 50%.”

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    Foto: Reprodução/CNN Brasil (7.jun.2021)

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