Dengue: quais são os sintomas e quando devo procurar um médico?

Sintomas da doença podem ser confundidos com outras infecções virais

Gabriela Maraccini, da CNN
Chikungunya e Zika são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e pode evoluir para quadros graves de saúde
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode evoluir para quadros graves de saúde.  • Joao Paulo Burini/Getty Images
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Conforme painel de monitoramento do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 338.822 casos prováveis de dengue e 131 óbitos confirmados pela doença desde o começo do ano — destes, 102 ocorreram em São Paulo.

Por isso, é importante saber como identificar a dengue e buscar ajuda médica para iniciar o tratamento adequado. Afinal, a doença pode ser confundida com outras infecções virais, o que pode dificultar o diagnóstico.

Veja os principais sintomas de dengue.

  • Febre alta (acima de 38 ºC);
  • Mal-estar;
  • Fadiga;
  • Dor de cabeça;
  • Dor no corpo e nas articulações;
  • Perda de apetite;
  • Náuseas e vômitos;
  • Manchas vermelhas pelo corpo.

Quais são os sintomas graves da dengue?

Em alguns casos, a dengue pode apresentar sintomas mais graves.

Todos os sorotipos do vírus - existem quatro - podem evoluir para quadros mais intensos da doença, mas a incidência é mais comum após a segunda ou terceira infecção.

Além disso, alguns grupos têm maior risco de desenvolver complicações de saúde, como é o caso de pessoas com diabetes e/ou hipertensão arterial, gestantes, crianças e idosos.

Veja quais são os sintomas mais graves

  • Dor abdominal intensa;
  • Vômitos persistentes;
  • Letargia;
  • Sangramento nas mucosas, como gengiva e nariz;
  • Hipotensão postural (queda na pressão arterial após se levantar);
  • Hepatomegalia (aumento do fígado).

Esses são sinais de extravasamento plasmático, quadro que pode levar ao choque e ao óbito. Por isso, é fundamental buscar ajuda médica imediata ao notar algum desses sintomas.

É somente através da orientação médica que será prescrito o melhor tratamento para cada caso, que pode incluir repouso, maior ingestão de líquidos e uso de paracetamol ou dipirona em caso de dor e febre.

Os quadros de saúde mais graves também podem requerer internação.