Entenda o que é a Síndrome da Pessoa Rígida, doença rara que afeta Céline Dion

Distúrbio neurológico causa rigidez muscular e espasmos dolorosos

Da CNN, Em São Paulo
Cantora espera um dia voltar aos palcos   • Reprodução/Instagram
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A cantora Céline Dion, 56, foi diagnosticada com um raro distúrbio neurológico em dezembro de 2022. A doença, chamada de "Síndrome da Pessoa Rígida", afeta o sistema nervoso.

“Infelizmente, esses espasmos afetam todos os aspectos da minha vida diária, às vezes causando dificuldades ao caminhar e não me permitindo usar minhas cordas vocais para cantar como estou acostumada.”, disse a cantora em um vídeo no Instagram, quando anunciou o diagnóstico.

Em maio de 2023, Dion anunciou o cancelamento da turnê “Courage World”, com uma fonte próxima a ela dizendo à CNN na época que ela “provavelmente nunca mais fará turnê”.

A luta da cantora contra a doença virou um grande foco no documentário Eu Sou: Céline Dion, do Prime Video.

No documentário, chegou a ser mostrado o momento em que a cantora sofre uma convulsão, que dura cerca de dez minutos. Assim que se recupera, Céline Dion se enrola em um cobertor e afirma: “Toda vez que algo assim acontece, você se sente tão envergonhada”.

O que é a Síndrome da Pessoa Rígida?

A Síndrome da Pessoa Rígida é um distúrbio neurológico raro que afeta o sistema nervoso, especificamente o cérebro e a medula espinhal.

De acordo com o Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame, os sintomas da doença são rigidez muscular extrema e espasmos dolorosos no tronco e nas extremidades, o que prejudica gravemente a mobilidade. O Instituto também explicou que os espasmos podem ser tão fortes a ponto de fraturar os ossos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença tende a surgir entre os 40 e os 60 anos de idade. Pequenos estímulos, como ruídos e luz, podem causar graves espasmos.

Os movimentos involuntários não ocorrem durante o sono e raramente envolvem os músculos cranianos.

A síndrome não tem cura, mas tratamentos específicos podem amenizar os sintomas.

*Com informações de Isabela Filardi, da CNN em São Paulo