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    Infecção natural não cria imunidade de rebanho, diz infectologista

    Médico André Kalil explica que a falta de vacinação é responsável pelo surgimento de variantes do coronavírus, como a Ômicron

    Douglas Portoda CNN*

    em São Paulo

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    O infectologista André Kalil, pesquisador da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, declarou nesta sexta-feira (24) em entrevista à CNN que a infecção natural do coronavírus não criou a chamada “imunidade de rebanho” na população. Em sua avaliação, as variantes, como a Ômicron, surgem pela falta de vacinação contra a Covid-19.

    “Essas variantes estão surgindo em função da falta de vacinação. A infecção natural não criou a imunidade de rebanho. É realmente uma situação muito grave que tem acontecido nos últimos dois anos. Sem a vacinação a gente vai continuar tendo essas ondas”, explicou Kalil.

    “Enquanto não tivermos um programa de vacinação extenso para crianças e adultos no mundo inteiro, essas variantes irão continuar surgindo”, continuou.

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Ômicron já chegou em mais de 110 países. Há evidências consistentes de que a nova variante tem uma vantagem de crescimento substancial sobre a Delta.

    Os estudos apontam que a Ômicron está se espalhando significativamente mais rápido do que a variante Delta em países com transmissão comunitária documentada, com um período de duplicação de dois a três dias.

    Segundo a OMS, as estimativas da taxa de crescimento na África do Sul estão diminuindo, impulsionadas em grande parte pelas taxas de declínio na província de Gauteng. A cepa foi relatada pela primeira vez à OMS pela África do Sul no dia 24 de novembro.

    (*Com informações de Lucas Rocha, da CNN)

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